Foto – Pixels

Com o objetivo de promover ações preventivas junto aos 139 municípios, em relação ao contágio pela Febre Amarela (FA), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO), por meio da Gerência de Vigilância das Arboviroses emitiu nota de alerta sobre a incidência da doença, no Tocantins.

A medida vem após a realização de atividades de assessoria técnica, imunização, coleta de vetores e investigação de FA, nos municípios de São Salvador e Peixe. “Estivemos com nossa equipe nestes municípios, a partir da informação da ocorrência de um caso confirmado pela doença, com óbito. Um turista não vacinado que esteve no Tocantins, realizando a prática de pesca esportiva, no Lago Peixe/Angical, entre os municípios de Peixe, São Salvador e Paranã, no mês de março de 2022”, esclareceu a gerente de Arboviroses da SES-TO, Cristiane Bueno.

A gerente destaca ainda, que “o momento não é de alarde, mas de conscientização da população local e visitante, que deseja aproveitar as belezas naturais do Estado. Há necessidade de orientação por parte dos gestores municipais e empresas que trabalham com o turismo, bem como a consciência da população de que está adentrando a região amazônica, a qual é determinada pelo Ministério da Saúde, como prioritária para a vacinação contra a doença”, pontuou.

Vale destacar que desde 2018, o Tocantins não registra casos de Febre Amarela em humanos.

A doença

A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível; transmitida por mosquitos silvestres que podem infectar o homem acidentalmente, quando este adentra ambiente de mata. A forma mais eficaz de combate é a imunização. A vacina é ofertada nos postos de saúde de todo o território nacional.

Recomendações

A nota técnica da SES-TO recomenda as seguintes ações de Educação em Saúde voltadas para a população:

– Orientações quanto à vacinação de residentes e viajantes que não possuem a devida comprovação da vacinação. Aos viajantes, considerando ainda aqueles que passarão a temporada nas zonas rurais (chácaras, fazendas, beiras de rios e córregos etc), orienta-se quanto à vacinação com 15 dias de antecedência em relação à data da viagem;

– Campanhas e/ou estratégia de melhoria da cobertura vacinal da Febre Amarela;

– Orientações sobre a utilização de roupas que protejam todo o corpo (sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida), bem como o uso de repelentes e evitar ou reduzir a exposição em áreas de matas no horário de maior risco (9h às 16h);

– Sensibilizar a população para comunicar/denunciar a ocorrência de doença ou morte de Primatas-Não-Humanos – PNH (macacos), incluindo ossada;

– Alerta para denuncia de maus tratos aos Primatas-Não-Humanos – PNH (macacos);

– Sensibilizar os profissionais de saúde quanto sinais clínicos para suspeita de febre amarela em humanos.

Fonte – SES-TO