A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES) informou que a possível exigência de prescrição médica para a vacinação de crianças contra Covid-19 está sendo debatida pelo Conselho de Saúde e pela Comissão Intergestores Bipartite – CIB, mas ainda não há uma definição.

A Secretaria municipal de Saúde de Palmas também foi questionada sobre o tema, na sexta-feira (24), e informou que devido ao recesso natalino só vai se manifestar na segunda-feira (27).

Até sábado (25), ao menos 13 estados e o Distrito Federal afirmaram que não vão exigir pedido médico para a vacinação de crianças.
Estes estados estão seguindo o posicionamento do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo de Oliveira Lula, que na sexta-feira (24) divulgou uma carta aberta segundo a qual o documento não será solicitado no momento da imunização.

A declaração do Conass foi dada um dia após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmar que a pasta recomendará que as crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas desde que haja prescrição médica e assinatura de termo de consentimento pelos pais.

Entretanto, até o momento, o Ministério da Saúde não adotou medidas para iniciar a aplicação da vacina em crianças. A imunização deste público com a vacina da Pfizer foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 16 de dezembro.