Uma delegação de tocantinenses em Israel composta por aproximadamente 35 moradores de Araguaína, denominada “Cheios de Vida”, tentam retornar ao Brasil. Liderado por pastores evangélicos, o grupo gravou um vídeo no Aeroporto de Tel Aviv, onde aguardam o voo de retorno.
A viagem dos tocantinenses em Israel acontece em um momento delicado na região, uma vez que Israel está envolvido em um conflito com o grupo palestino Hamas, resultando em tensões crescentes no Oriente Médio. Vários voos foram cancelados devido à situação, gerando apreensão entre os viajantes.
No entanto, Bueno Junior, um dos líderes da delegação tocantinense informou que o voo de retorno dos brasileiros está confirmado, proporcionando um alívio em meio à incerteza que prevalece na região.
No vídeo compartilhado pelo pastor líder do grupo, ele enfatizou a importância da viagem a Jerusalém e a experiência espiritual que proporcionou aos participantes. Apesar do contexto tenso, os tocantinenses expressaram seu desejo de retornar em segurança ao Brasil e agradeceram pela contribuição de todos durante a jornada em terras sagradas.
A situação em Israel e na região continua sendo monitorada de perto, enquanto os tocantinenses aguardam ansiosamente seu voo de retorno, mantendo a esperança de um regresso seguro a suas casas no Brasil.
O que se sabe até agora
Neste sábado, um ataque surpresa do movimento islâmico armado Hamas contra Israel mergulhou o país em um estado de guerra. Segundo um comandante militar do Hamas, cerca de 5 mil foguetes foram lançados contra Israel, com sirenes de alerta de bombardeios relatadas em várias regiões, incluindo Jerusalém. Há relatos de edifícios danificados em Tel Aviv e outras cidades, além de confrontos em Sderot, no sul do país.
Mohammad Deif, comandante do Hamas, afirmou que este é o dia da “maior batalha para acabar com a última ocupação”. A mídia palestina relatou que vários israelenses foram feitos prisioneiros pelos combatentes, enquanto o Hamas divulgou imagens de um tanque israelense destruído.
Segundo agências de notícias, pelo menos 22 pessoas morreram e outras 545 ficaram feridas até o momento, com ambulâncias atuando em várias áreas de Israel. O grupo Jihad Islâmica Palestina anunciou que seus combatentes se juntaram ao Hamas no ataque contra Israel.
Líderes mundiais condenaram os ataques do Hamas contra Israel, incluindo o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Tierk, que pediu o fim imediato da violência em Gaza. O Hamas é considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e outras potências globais, com origens ligadas à resistência à ocupação israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, datando de 1987. Seu estatuto inicial exclui qualquer acordo permanente de paz com Israel e levanta preocupações sobre o antissemitismo do grupo.
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