Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério da Economia, o Tocantins foi o 6º estado que mais preservou os empregos formais durante a pandemia do novo coronavírus comparado com demais estados da Federação
No período, o acumulado de janeiro a maio de 2020, a variação relativa do saldo de empregos no Tocantins foi de -1,17% sendo superado apenas pelos Estados, Mato Grosso do Sul -0,26%, Mato Grosso -0,28%, Goiás -0,59%, Roraima -0,59% e Maranhão com -1,12.
Em todo o Estado do Tocantins foram 3.617 admissões contra 4.726 desligamentos, deixando um saldo negativo de 1.109 trabalhadores fora do mercado formal de trabalho.
Para o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (SICS) e presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetu), Tom Lyra, ainda que os números não sejam motivo de comemoração, o indicativo de recuperação demostra que as medidas de enfrentamento da crise do novo coronavírus, tomadas pelo governo do Estado, foram assertivas e de alguma forma contribuíram para minimizar os efeitos da crise do novo coronavírus no Estado do Tocantins. Além disso, a economia do estado está voltada para o agronegócio, um dos setores menos impactado pela pandemia.
A Capital
O município que mais contribuiu para o resultado negativo do Estado, foi a capital Palmas com 94,04% do total , ou seja, 1.043 postos de trabalhos a menos. O saldo é diferença entre número de admissões menos os desligamentos em um determinado período, apesar de negativo quando comparado com o mês anterior, os dados apontam uma tendência de recuperação do emprego.
Setores
No Tocantins a construção civil, indústria e a agropecuária apresentaram os melhores desempenhos dentre os setores analisados, com saldo positivo de 449, 103 , 13 contratações respectivamente. A queda foi puxada pelo impacto da crise nos setores do comércio e serviços que registraram queda no emprego formal de 767 e 907 respectivamente.
Jovens foram mais atingidos
Dentre os 1.109 trabalhadores desligados no mês de maio de 2020, os jovens na faixas etária entre os 18 e 29 anos foram os mais atingidos representando 60,14% ou 667 dos desligamentos, do total 76,28% ou 846 tinham escolaridade ensino médio, 314 são homens e 795 mulheres.
Cenário nacional
Segundo o Caged em todo o país foram fechados 331.901 postos de trabalho com carteira assinada no mês de maio. Foi o pior desempenho para o mês desde o início da série histórica, em 2010. Em relação a abril que registrou menos 902.841 vagas, o número melhorou. Com o resultado de maio, o corte de vagas acumulado no ano de 2020 soma 1.144.875, o pior desempenho para o período também desde 2010.
Com informações da assessoria