Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado
Um milhão de celulares, essa é a estimativa de terminais piratas que acessam a rede por mês em todo o Brasil. Segundo informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), alguns desses aparelhos já deixaram de funcionar, isso porque o Projeto Celular Legal já está valendo no país desde o dia 22 de fevereiro deste ano.
O objetivo do projeto é proibir o uso de aparelhos irregulares ou piratas, isso vai impedir que os celulares roubados, adulterados, clonados e não certificados sejam utilizados.
Na primeira fase do projeto que aconteceu na última quinta-feira, 22, celulares perderam a funcionalidade no estado de Goiás e Brasília (DF). Em setembro, a segunda fase irá desabilitar aparelhos no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Região Sul do país, Acre, Rondônia, São Paulo e Tocantins.
Na terceira e última fase em janeiro de 2019, serão todos os estados da região Nordeste, demais estados do Norte e Sudeste que passarão por essa regularização.
Por não conterem materiais fabricados originalmente, esses aparelhos podem ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente se não descartados de forma correta por seus usuários.
A Anatel informou que não é difícil saber se o celular é pirata. Segundo a orientação da agência, basta acessar o site www.anatel.gov.br/celularlegal e verificar se o IMEI, número que identifica o aparelho de celular, encontra-se em situação irregular ou não.
Caso o consumidor não possua o código IMEI, é só digitar no próprio aparelho as teclas *#06# que número irá aparecer na tela inicial do celular.
A agência orienta ainda que o número do IMEI pode ser conferido com o que está na caixa do aparelho. se for diferente é provável que o mesmo tenha sido adulterado e.Celulares que utilizam mais um chip devem ser verificados todas as linhas.
Para equipamentos que foram comprados no Brasil deve-se verificar ainda a presença do selo ou número de certificação da Anatel no corpo do aparelho ou no manual de instruções.
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