Mutirão na capital visa conscientizar comunidade sobre combate ao Aedes aegypti durante vistorias domiciliares – Fot o- Raíza Milhomem/Prefeitura de Palmas
Vários Estados brasileiros estão sofrendo com um antigo inimigo que pareceu ter dado uma trégua, entretanto voltou com tudo, o aedes aegypti. O mosquito é o transmissor da dengue que tem assolado o Distrito Federal que decretou emergência, o Acre e Minas Gerais, que viram os casos de dengue explodir na semana passada. O inseto causa também da zika e chikungunya e pode levar à morte.
No Tocantins, segundo o boletim epidemiológico publicado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO), no último dia 24/1/2024, os casos da doença caíram 90,3%, ou seja, no mesmo período do ano passado foram registrados 258 e em janeiro deste ano até o momento foram 25 registros, em oito cidades.
Conforme o boletim, os números de zika também caíram em 100%, já que no mesmo período de 2023 foram 11 e até o momento nenhum caso foi registrado. Os dados foram publicados no último dia 25/1/2024.
Os casos de chikungunya também tiveram 100% queda e não há registros até o momento.
Em nota a SES explicou que a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, lagões de agua parada, bem como recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Como estão as três maiores cidades
Palmas
Na capital, segundo o último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus Palmas), não há nenhum caso confirmado até o momento de dengue. Os dados que são do dia 23/1/2024, mostram foram notificados 145 casos suspeitos de dengue.
Uma série de ações estão sendo desenvolvidas pela Semus para que não haja proliferação de criadouros do mosquito da dengue. Um mutirão começou no último dia 16 e agentes de endemia já visitou diversos setores, sendo que as visitações seguem durante todo janeiro em várias regiões de Palmas.
Regiões que ainda vão receber o mutirão
16 a 31 de Janeiro
Irmã Dulce, Santa Fé, Santa Fé II e Santa Fé III
29 de janeiro
ACSU-SO 50 (501 Sul)
30 de janeiro a 2 de fevereiro
Arso 53 (507 Sul)
23 a 29 de janeiro
ACNO 11 (103 Norte)
30 de janeiro
Arno 22 (205 Norte) e Arno 23 (207 Norte)
31 de janeiro
ACNE 1 (104 Norte)
Araguaína
Na capita econômica do Estado, Araguaína também está com ações de conscientização e informando a população para ajudar no combate à doença.
Conforme os dados da Secretaria Municipal de Saúde de Araguaína, até o momento foram registrados apenas 8 casos da doença, tendo uma redução de 80% se comparados ao mesmo período de 2023.
Segundo dados do CCZ de Araguaína (Centro de Controle de Zoonoses), mesmo com a redução de casos de dengue na cidade, o trabalho de prevenção continua, principalmente durante o período chuvoso que é propício para a proliferação dos mosquito transmissor de doenças.
O CCZ ressalta ainda, que a principal forma de combater o Aedes aegypti, é por meio de cuidados diários como: tampar caixas d’água, utilizar areia nos vasos de plantas, manter o quintal limpo, retirar água dos pneus, evitar deixar objetos ao relento para não acumular água.
A orientação é, em caso de suspeita, o morador deve procurar imediatamente a UBS (unidade básica de saúde) mais próxima da residência para dar início ao tratamento.
Gurupi
Nossa equipe entrou em contato com a Secretaria Municipal de Gurupi solicitando informações sobre a dengue no município.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde, informa que até o dia 29 de janeiro de 2024, foram notificados 52 casos suspeitos de dengue, dos quais apenas dois foram confirmados.
A Secretaria de Saúde ressalta que está empenhada em monitorar e controlar a propagação da doença, por meio das visitas às residências, contando com o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde, além disso, serão promovidos mutirões de limpeza nos bairros da cidade, visando a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
O órgão destaca que a participação da comunidade é fundamental nesse processo, uma vez que medidas simples, como a eliminação de recipientes que acumulem água parada, podem contribuir para o controle da proliferação do vetor.
