Afonso Piva reuniu-se com o secretário de Saúde do Pará, Rômulo Gomes – Foto – Aldenes Lima/Governo do Tocantins

Na busca por conhecer novas técnicas para aplicação no atendimento aos pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o secretário de Estado da Saúde do Tocantins, Afonso Piva de Santana, realizou na segunda-feira, 06, uma visita técnica ao Núcleo de Atendimento Transtorno do Espectro Autista (NATEA), em Capanema (PA). A agenda também contou com reunião com o secretário de Estado da Saúde do Pará, Rômulo Rodovalho Gomes.

“Nosso objetivo foi conhecer o trabalho realizado no Estado do Pará, para que possamos nos orientar na implementação da política de atenção às pessoas diagnosticadas com autismo. Por determinação do governador Wanderlei Barbosa, o Tocantins está se estruturando para atender este público em toda sua complexidade, bem como todas as demais pessoas que se enquadram dentro das atividades pertinentes à nova superintendência criada em nossa Secretaria”, disse o gestor da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO).

Segundo a superintendente da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da SES-TO, Rosa Helena Ambrósio “no ano passado conheci os serviços oferecidos no Pará e hoje voltamos para que o secretário e demais técnicos, bem como da área da reabilitação, como da engenharia, possam verificar as adaptações que possam ser feitas no Tocantins, para replicar e melhor atender nossa população”.

Sobre o público a ser atendido, a superintendente destacou que o Estado ainda não tem uma estatística precisa da quantidade de autistas que o Tocantins possui, mas estima-se haver mais de mil, só em Palmas.

Para o secretário Rômulo Gomes “é uma satisfação receber as delegações em nosso Estado, para apresentar este trabalho que tem mudado a vida das pessoas, a partir dos dois anos de idade, com atendimento especializado. Hoje contamos com sete centros e pretendemos ampliar a oferta”.

O NATEA

O núcleo específico oferece serviços multiprofissionais que auxiliam no desenvolvimento de pessoas com autismo, com aplicação de protocolos aprovados pela Ciência. Fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, musicoterapeutas, arte-terapeutas e pedagogos trabalham em conjunto a partir da análise comportamental.

Fonte – Ascom SES-TO