Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado

O Tocantins registrou a primeira morte pelo vírus da Influenza B em uma mulher de 44 anos, em Lagoa da Confusão, região central do Estado. De acordo a Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis e não Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde, o óbito aconteceu em abril depois que exames confirmaram o caso.

Além dessa morte, o caso de H1N1 confirmado pela Sesau é em uma criança de 1 ano e 11 meses, mas segundo a secretaria, ela está em casa e passa bem. O outro caso não subtipado, é um jovem de 18 anos que está internado no Instituto Adolfo Lutz em São Paulo.

Os exames que constataram a morte pelo vírus Influenza B, foram realizados no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e divulgados no final de abril.

O vírus da Influenza pode ser transmitido pelo ar, ou seja, se uma pessoa infectada espirra, tosse, ou conversa próximo de alguém, a pessoa pode contrair a doença.

Os sintomas da doença são sentidos pelos pacientes em média 24h após a contaminação. São eles: febre alta, dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, espirro, diarréia, coriza, fraqueza, congestão nasal, náuseas e vômito.

Como complicações, o Influenza B pode causar pneumonia, Síndrome Respiratória, Aguda Grave (SRAG) que podem causar a morte do paciente.

A equipe do Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde para comentar o caso e esclareceu que um não há um novo tipo do vírus Influenza circulando no Estado.

Confira a nota na íntegra

A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins esclarece que não existe nenhum novo tipo de vírus influenza circulando no Estado e nem no Brasil. Os vírus da influenza que circulam atualmente no Brasil são H1N1, H3N2 e Influenza B. No Tocantins, de janeiro a abril de 2018 foi confirmada a circulação de A (H1N1) e Influenza B, todos registrados em anos anteriores.

Neste ano, até esta sexta-feira, 04/05 foram confirmados laboratorialmente 01 caso de Influenza A (H1N1), 01 caso de Influenza A não subtipada (em investigação) e 02 de Influenza B, sendo que 1 desses casos evoluiu a óbito.  Em 2017 foram notificados 31 casos de influenza, sendo: 23 casos de H3N2 e 08 por Influenza B.

A vacina contra os vírus da Influenza distribuída pelo Governo Federal aos Estados e municípios contempla os vírus em maior circulação no país e no Estado. A vacina é considerada trivalente, dá proteção a estes três tipos de agentes: H1N1, H3N2 e Influenza B.

A vacina não é utilizada como bloqueio vacinal de contatos de casos de Influenza, sendo voltada apenas para o púbico alvo que são definidos pela Organização Mundial de Saúde- OMS e o Programa Nacional de Imunizações/MS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. Por isso, são priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

A Campanha de vacinação segue até o dia 1º de junho.  Os grupos prioritários, definidos pelo Ministério da Saúde, são: crianças de 6 meses à menores de 5 anos de idade; indígenas a partir de 6 meses de idade; gestantes de qualquer idade gestacional; puérperas, até 45º dia após o parto; trabalhadores da Saúde; população de 60 anos e mais; população Privada de Liberdade e Funcionários do Sistema Prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; usuários portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e professores da rede pública e privada.