Maju Cotrim

No dia 14 de março completa 1 ano do brutal assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e do seu motorista Anderson que foram executados. Até hoje a Polícia não  apontou de fato quem mandou e quem matou uma das vozes mais fortes em prol dos Direitos Humanos no país.

No Tocantins haverá vários atos e um deles acontecerá em Palmas no dia 14. Organizado por diversos movimentos e organizações o Ato Político será em memória ao 1 ano do assassinato de Marielle Franco.

E uma ação unificada de diversos movimentos sociais, entidades, coletivos, partidos políticos.

Uma placa ”Rua Marielle Franco” deve ser colocada na avenida que passa em frente a entrada da Unitins e da UFT, dia 14 de março, às 17h30.

Após a retirada e quebra da sinalização simbólica da placa em homenagem a Marielle, por hoje deputados do PSL, as placas com o nome da vereadora se tornaram um simbolo nacional de homenagem e memória.

Conforme a programação, no Dia 14 de março a noite, após o Ato, haverá também uma Vigila na Casa 8 de Março.

Em todo o país atos serão realizados.

Divulgação

Marielle Franco

Marielle e o motorista Anderson foram assassinado no Rio de Janeiro – Foto: Divulgação

Marielle Franco foi eleita em 2016 vereadora pelo Psol. Foi seu 1º mandato, se elegeu com 46 mil votos– a 5ª mais bem votada. Formou-se em sociologia pela PUC, com bolsa integral, e fez mestrado em administração pública na UFF, com o tema “UPP: a Redução da Favela a Três Letras”. A vereadora foi morta a tiros na noite de 4ª feira (14.mar.2018), no centro do Rio, aos 38 anos.

Marielle foi mãe aos 19 anos. Antes de ser eleita, ela foi assessora parlamentar do deputado estadual Marcelo Freixo, também do Psol. Foi eleita vereadora tendo como principais bandeiras o feminismo e os direitos humanos.

“Iniciei minha militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida, num tiroteio entre policiais e traficantes no Complexo da Maré”, diz a biografia de Marielle em seu site oficial.

De acordo com 1 levantamento do jornal O Globo, durante 1 ano e 3 meses de mandato, a vereadora carioca apresentou 116 proposições na Câmara —sendo 16 projetos de lei. Dois projetos apresentados por Marielle, junto de outros parlamentares, se tornaram leis: 1 autoriza o serviço de mototáxi na cidade, e o outro restringe os contratos da prefeitura com as organizações sociais à área de saúde.

Há duas semanas, Marielle havia assumido a relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Ela vinha se posicionando publicamente contra a medida. A intervenção completa 1 mês nesta 6ª feira (16.mar).

Antes de sua morte, Marielle voltava de 1 evento chamado “Jovens negras movendo as estruturas”, na Lapa. Ela estava dentro de 1 carro acompanhada de 1 motorista, que também foi morto, e de uma assessora. Segundo testemunhas, a vereadora teve o carro emparelhado por outro veículo, de onde partiram os tiros.

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