Eleições 2026 - Foto: Nelson Jr./Ascom/TSE
Eleições 2026 - Foto: Nelson Jr./Ascom/TSE

Maju Cotrim 

Com cargos estratégicos em jogo — Governo, Senado e Assembleia —, o próximo pleito testará a maturidade democrática e a capacidade de liderança no Estado.

Dentro de um ano, os eleitores do Tocantins voltarão às urnas para uma das eleições mais importantes da história recente do Estado. Em 2026, estarão em disputa o Governo do Tocantins, duas cadeiras no Senado Federal, além de vagas para a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa. O pleito acontece em meio a um cenário de forte instabilidade política e de transição, que marca o presente e moldará os rumos do próximo ciclo.

Atualmente, o Estado vive a tensão do afastamento do governador Wanderlei Barbosa, que trava uma batalha judicial e política para retomar o cargo. Enquanto isso, o governo interino de Laurez Moreira busca consolidar sua gestão, tentando imprimir ainda sua marca administrativa. Essa dualidade de poderes alimenta debates, disputas internas e uma constante expectativa na cena política tocantinense.

O contexto exige clareza política e posicionamentos firmes, tanto das lideranças quanto da sociedade civil. Mais do que nomes e partidos, a eleição do próximo ano vai refletir a identidade de um Estado que reafirma sua autonomia e soberania por meio do voto direto. Para além das disputas de bastidores, o que estará em jogo é a confiança da população em projetos de futuro que possam garantir estabilidade institucional, desenvolvimento econômico e representação política efetiva no Congresso Nacional.

Com tantas cadeiras em aberto e um cenário de transição no governo estadual, o Tocantins caminha para um processo eleitoral decisivo, que testará a maturidade política de suas lideranças e a força da democracia no coração do Brasil.

Para o governo estão como nomes pré colocados o próprio Laurez, a senadora Professora Dorinha, Ataides Oliveira, Mauro Carlesse e Amélio Cayres, do Republicanos.

Para o Senado, os senadores atuais Eduardo Gomes e Irajá disputarão reeleição além dos federais que miram também as vagas: Vicentinho Júnior, Carlos Gaguim e Alexandre Guimarães. Vanderlei Luxemburgo e Paulo Mourão também são cotados para a disputa. 

A Gazeta conversou com vários políticos sobre o prazo de um ano para eleições e todos falaram do momento de transição que o Estado passa e a busca por definições com relação ao Executivo. Para políticos como Eduardo Gomes, por exemplo, o momento é de consolidar o que foi feito ao longo dos últimos anos em prol dos municípios e da população. A eleição do próximo ano será sobre legados e capacidade política de resultados.