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afastamento do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e da primeira-dama Karynne Sotero completa um mês nesta sexta-feira (3). Eles foram afastados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) durante a segunda fase da operação Fames-19, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos em contratos para compra de cestas básicas na pandemia de Covid-19. Desde então, o vice Laurez Moreira (PSD) assumiu o cargo

A defesa de Karynne afirmou que “está acompanhando o governador Wanderlei Barbosa nas discussões com os advogados e aguardando a decisão para restabelecer a normalidade jurídica, política e democrática no estado do Tocantins, com o retorno do eleito pelo povo”. 

Wanderlei Barbosa e a primeira-dama foram afastados pelo prazo de 180 dias, ou seja, seis meses. Em setembro de 2025, o governador afastado entrou com pedido de habeas corpuspara tentar voltar ao cargo. O pedido foi recusado em um primeiro momento, por falta de documentação, mas segue sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Nos bastidores há muitas expectativas por parte dos aliados de Wanderlei sobre uma possível decisão favorável ao retorno dele. Durante este mês ele manteve os posts nas redes agradecendo as mensagens de apoio e se manifestou várias vezes por nota sobre assuntos do Estado e alegações da gestão interina sobre a administração dele. Prefeitos e aliados de várias partes do Estado continuam enviando vídeos  e até a aderir a hastag criada com o nome Volta Lelei.

A expectativa agora é pela análise do HC no STF. 

Operação 

Wanderlei Barbosa e a primeira-dama foram afastados no dia 3 de setembro de 2025. A decisão foi do ministro Mauro Campbell, do STJ, mas depois foi referendada pela Corte Especial do órgão. Os dois são suspeitos de desvios de recursos públicos realizados em 2020 e 2021, momento em que foi declarado estado de emergência em saúde pública por conta da pandemia de Covid-19. 

Os dois se defendem na justiça e negam as acusações.