Crise bate na porta dos municípios tocantinenses: “momento é de caos e agonia”, diz presidente da ATM à Gazeta 

Maju Cotrim 

Com demissões em vários municípios tocantinenses, corte de cargos e salários e outras medidas emergenciais, os municípios do Brasil e do Tocantins passam por um momento financeiro delicado.

A situação dos município é difícil, receitas como o FPM e o ICMS caíram bruscamente e cidades como Palmas, Araguaína, Paraíso, Porto Nacional e até as menores começaram a tomar medidas para reajustar as máquinas.

Em entrevista à Gazeta o presidente da Associação Tocantinense de Municípios-ATM, Big Jow afirmou que a Estimativa de impacto negativo é de R$ 9 bilhões para os municípios em todo o país com a queda das receitas.

“A única forma dos municípios é reduzir despesas em gratificação, diárias e até em demissões, isso é no Brasil todo”, disse.

“O cenário é de dificuldade e tem algo mais preocupante que é a reforma tributária porque não sabemos o que acontecerá com nossos municípios. O momento é de caos e agonia”, chegou a dizer. 

Sobre as emendas parlamentares,  ele destacou a parceria com a bancada para a sobrevivência e obras para os municípios e lamentou que as de custeio para a saúde foram cortadas também, o que, segundo ele, agrava ainda mais a situação.

A Gazeta segue acompanhando a situação dos municípios diariamente.