Tocantins

Defesa do governador nega informação privilegiada sobre Operação e diz que sobrinho advogado não tem vínculo com Governo

Governador Wanderlei Barbosa - Foto: Esequias Araújo/Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa - Foto: Esequias Araújo/Governo do Tocantins

A defesa do governador Wanderlei Barbosa se manifestou em nota sobre a operação desta terça-feira, 18, que resultou na prisão do advogado e ex-assessor jurídico do MP, Thiago Barbosa, que é sobrinho do gestor.

Na nota, a equipe técnica do governador mostra que eles já tinham acesso legal ao processo desde abril de 2024, meses do que alegado por supostos diálogos dos investigados da Operação.

“Dessa forma, não houve qualquer recebimento de informação privilegiada uma vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo”, alega.

A nota diz ainda sobre o vínculo familiar entre eles: “Reforçamos que o Governador Wanderlei Barbosa não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Eventuais desdobramentos são de exclusiva responsabilidade dos investigados, não cabendo qualquer tentativa de vinculação ao governador por atos individuais de terceiros”, disse.

A equipe do governador alega também: “Destacamos ainda que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. Thiago era assessor do Ministério Público Estadual (MPE), e seu pai, Goianyr Barbosa, não ocupa cargo na administração estadual”, disse.

Em trecho da decisão, Thiago revela a existência de um inquérito contra Helvécio de Brito Maia. A conversa teve início às 23h46min de 28 de junho de 2024.

Veja os trechos da conversa entre Thiago Marcos Barbosa de Carvalho e o desembargador afastado Helvécio de Brito:

Veja a íntegra da nota:

Nota à imprensa

A defesa do Governador Wanderlei Barbosa esclarece que desde o dia 15 de abril de 2024 ele foi formalmente habilitado no inquérito da FAMES-19 junto com seus advogados, tendo, desde então, acesso regular ao processo por meio dos trâmites legais.

Dessa forma, não houve qualquer recebimento de informação privilegiada um vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo.

Reforçamos que o Governador Wanderlei Barbosa não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Eventuais desdobramentos são de exclusiva responsabilidade dos investigados, não cabendo qualquer tentativa de vinculação ao governador por atos individuais de terceiros.

Destacamos ainda que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. Thiago era assessor do Ministério Público Estadual (MPE), e seu pai, Goianyr Barbosa, não ocupa cargo na administração estadual.

A defesa reitera sua confiança nas instituições e no devido processo legal, assegurando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.

Palmas, 18 de março de 2025.

Equipe Técnica de Defesa do Governador Wanderlei Barbosa