
A senadora, coordenadora da bancada federal e pré-candidata ao governo do Tocantins, professora Dorinha, passou a ocupar, neste momento, o centro das observações políticas no Estado com relação à disputa de 2026. Única mulher colocada oficialmente até agora na corrida pelo Palácio Araguaia, Dorinha vive uma fase de crescimento contínuo e de consolidação do seu projeto político, em meio a um cenário de transição e reorganização das forças estaduais.
Nos últimos meses, a pré-candidatura da senadora se tornou um movimento cada vez mais visível e estruturado. Prefeitos, lideranças municipais e agentes políticos de diferentes regiões do Tocantins têm, gradativamente, passado a “vestir a camisa” de Dorinha, sinalizando adesões que, embora nem sempre formalizadas em atos públicos, já se manifestam de forma clara nos bastidores e nos discursos.
Um dos episódios mais emblemáticos desse momento foi a postura recente do prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos na última semana . Além de reafirmar seu apoio, Eduardo saiu publicamente em defesa da senadora diante de críticas e de episódios que tentaram desgastar sua imagem, reforçando o peso político que Dorinha vem acumulando e a solidez das alianças que começa a construir, especialmente nos principais centros de decisão do Estado.
A senadora tem um papel estratégico neste estágio da pré-campanha: transformar apoio político em projeto, e projeto em narrativa. Ao longo de 2025, Dorinha intensificou a apresentação dos resultados do seu mandato no Senado, destacando o direcionamento de recursos, a articulação junto à bancada federal e os benefícios concretos levados a praticamente todos os municípios tocantinenses. Esse movimento tem sido central para fortalecer sua imagem de liderança municipalista e de articuladora com trânsito nacional. Dorinha tem ainda enfrentado de frente “adversários” que têm tentado “questionar” sua capacidade de gestão.
“Sou pré candidata a governadora, sim, porque tenho certeza que posso fazer muito pelo Tocantins. Sou forte, sou determinada e quero respeito a todas as mulheres. Estudei, tŕabalhei, tenho a minha história. Vamos discutir trabalho. Honro o meu trabalho. Não preciso de favor. Quero respeito. Da minha vida pessoal eu cuido. Discuto com qualquer um sobre o meu trabalho. Cheguei aonde cheguei com o meu trabalho”, frase marcante que disse em recente evento. Seu crescimento vem incomodando e muito.
Dorinha cravou ainda: “meus adversários são a fome e os problemas do Estado”, em outro recente discurso numa demonstração clara que quer pautar o Estado e não “desconstruir” pessoas.
Além do apoio de prefeitos e lideranças locais, Dorinha já conta com declarações públicas de nomes como o senador Eduardo Gomes, o deputado federal Carlos Gaguim e deputados estaduais que passaram a integrar seu campo político além do diálogo intenso para construção de mais alianças em prol do Estado. Esse alinhamento reforça a leitura de que sua pré-candidatura busca estar inserida em um bloco que busca protagonismo na sucessão estadual.
Após o retorno definitivo do governador Wanderlei Barbosa ao comando do Estado, o cenário político entrou em uma nova fase, e Dorinha passou a ganhar ainda mais centralidade nas articulações. Em um ambiente de reacomodação de forças, sua presença surge para alguns como um ponto de convergência para grupos que defendem estabilidade política, diálogo institucional e um projeto de desenvolvimento de longo prazo para o Tocantins.
No plano nacional, a senadora também mantém protagonismo em pautas estratégicas, o que amplia sua visibilidade e reforça sua credibilidade política. O municipalismo, uma de suas principais bandeiras, tem sido utilizado como eixo estruturante do discurso: ouvir as pessoas nos municípios, compreender as demandas locais e construir, a partir disso, uma proposta de futuro para o Estado.
A leitura predominante nos bastidores é de que, a partir deste momento, o crescimento da pré-candidatura de Dorinha tende a ser contínuo. Em um Tocantins que atravessou meses de instabilidade e agora vive uma transição política delicada, a senadora se consolida como uma figura central no debate sucessório de 2026 pelo acúmulo político, pela rede de apoios em formação e pela capacidade de articular, simultaneamente, o local e o nacional. Desafios há muitos, outros movimentos de articulações estão em curso e os próximos meses se tornam cada vez mais decisivos nessa construção. Há quem diga que uma Dorinha senadora já “incomoda” muita gente e que uma Dorinha pré candidata tem “incomodado” muito mais. Seguimos acompanhando as articulações.