
O vereador e presidente do PSB, Carlos Amastha, protocolou na Assembleia o pedido de impeachment do governador Wanderlei Barbosa.
Ele protocolou na tarde desta quarta-feira (3) o pedido com base nas investigações contra o governador Wanderlei Barbosa, que foi afastado por 180 dias.
O pedido deve agora ser analisado com relação à sua admissibilidade ou não na Casa de Leis para, depois disso, caso seja aceito, iniciar a tramitação na Casa de Leis.
Para os aliados de Wanderlei Barbosa, o ato de Amastha é visto como uma estratégia rasteira de tentar tirar um mandato concedido pelo povo.
O que diz o governador sobre a operação:
Recebo a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) com respeito às instituições, mas registro que se trata de medida precipitada, adotada quando as apurações da Operação Fames-19 ainda estão em andamento, sem conclusão definitiva sobre qualquer responsabilidade da minha parte. É importante ressaltar que o pagamento das cestas básicas, objeto da investigação, ocorreu entre 2020 e 2021, ainda na gestão anterior, quando eu exercia o cargo de vice-governador e não era ordenador de despesas.
Reforço que, por minha determinação, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Controladoria-Geral do Estado (CGE) instauraram auditoria sobre os contratos mencionados e encaminharam integralmente as informações às autoridades competentes.
Além dessa providência já em curso, acionarei os meios jurídicos necessários para reassumir o cargo de Governador do Tocantins, comprovar a legalidade dos meus atos e enfrentar essa injustiça, assegurando a estabilidade do Estado e a continuidade dos serviços à população.
Governador Wanderlei Barbosa (Republicanos)