
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, reafirmou nesta quinta-feira, 14, em entrevista à Gazeta do Cerrado, que sua base política está organizada e que mantém relação de respeito tanto com aliados quanto com opositores. Ele destacou que considera como base “aqueles que querem dar apoio, querem trabalhar com o governo, que são parceiros nos projetos”, enquanto os que fazem críticas são tratados como oposição.
“A nossa base ela é organizada. Aqueles que querem dar apoio, querem trabalhar com o governo, que são parceiros nos projetos do governo, são da base. E aqueles que critiquem o governo são a posição, a gente respeita isso. Aqueles que não estão com boa convivência, a gente vai respeitar. A base você trata como base, a oposição você trata como oposição. Eu respeito todos, tanto é que sou o único governador que pago inclusive emendas de todos os deputados. Tem alguns que atrasam, às vezes até da nossa base mesmo, mas sempre pagamos. Então a gente tem essa relação, tem uma relação boa com os municípios, com os prefeitos, independente do partido deles”
O governador afirmou que, no campo administrativo, conta com apoio de mais de 18 deputados estaduais. Segundo ele, nas questões políticas, o cenário ficará mais claro no próximo ano, com a aproximação das eleições.
“Claro, o ano que vem aproxima uma eleição importante, não é? Mas toda a vida o nosso governo trata todos de maneira igualitária. Agora tem aqueles que, pelo tratamento que nos dão, às vezes na Assembleia e outros até nos municípios mesmo, não aproximam muito e nós respeitamos. (…) temos 18 deputados tranquilamente. A gente respeita a opinião de todos, tem a opinião política que será esclarecida o ano que vem e, na questão administrativa, nós temos até mais de 18.”
Relação com a senadora Dorinha
Questionado sobre a senadora professora Dorinha e a recente exoneração de Cleizenir Divina dos Santos na Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), Wanderlei Barbosa negou ter feito a demissão.
“Eu não exonerei da Setas, não. A secretária (Cleizenir) pediu demissão dizendo que ia aposentar. Ela não pediu para que retornasse. Então, eu respeito muito a senadora, foi a pessoa que a minha base ajudou a eleger ela. Da mesma forma que a base dela ajudou a me eleger, a gente tem essa relação, essa relação boa. Toda vez que nos encontramos, a gente tem um respeito um pelo outro, temos nos encontrado menos, até porque ela afastou um pouco da minha base, e deixou isso claro quando disse que não precisava de opinião de ninguém, que ninguém interferisse na candidatura dela, e nós respeitamos isso.”
O governador reforçou que a senadora tomou uma decisão pessoal e que respeita sua independência política, mas que sua base é formada de forma coletiva.
“A minha base, nós todos conversamos, e nós todos precisamos uns dos outros. Se ela quiser estar na minha base, vai estar na minha base, porque eu nunca retirei ninguém da minha base política. (…) Ela tomou uma decisão de entender que, para ser candidata à governadora não precisava de opinião de ninguém do governo, e isso eu respeitei. (…) Se ela mudar de ideia, achar que nós podemos conversar, que todos podemos conversar, tirar daqui os melhores candidatos, é uma coisa. Agora, se ela não precisar de opinião para ser candidata, aí não vai contar comigo.”
Nome do partido para as eleições
Wanderlei Barbosa também comentou sobre a pré-candidatura de Amélio Cayres pelo Republicanos e o cenário eleitoral de 2026.
“O Amélio é o nome do nosso partido. O Eduardo Gomes é o nome do PL, a senadora Dorinha é o nome do União Brasil, a gente respeita cada partido. Somos um partido que elegeu o maior número de deputados estaduais, o maior número de deputados federais, prefeitos e vereadores. O Amélio vem fazendo um avanço importante, o nome dele tem sido mostrado e tem tido bom desempenho. Nós temos feito pesquisa para consumo interno e o nome dele é um nome bom, fácil, simples. Então nós vamos continuar nessa mesma pegada.”