Em vídeo divulgado em sua conta no Instagram na tarde desta quinta-feira, a deputada estadual Janad Valcari manifestou forte repúdio às recentes demissões em massa promovidas pelo governo do Tocantins na Secretaria da Educação (Seduc). São mais de 1.100 contratos temporários e cargos comissionados extinguidos abruptamente, em um momento delicado próximo ao encerramento do ano letivo.
“O que o governo fez com os servidores da educação é uma covardia. Demitir em massa, sem aviso, sem respeito, sem olhar para a história de quem dedicou 15, 20, 30 anos da vida à escola pública é desumano. São pais e mães de famílias jogados para fora como se fossem números. Gente que construiu esse Estado com o próprio suor, tratados agora com frieza e indiferença”, declarou Janad.
A parlamentar ressaltou o impacto dessas medidas não apenas para os trabalhadores, mas para todo o sistema educacional do estado: “É o ensino que perde qualidade, é a sala de aula que sente o impacto. A educação do Tocantins está sendo ferida e eu como professora e deputada estadual não vou me calar diante dessa injustiça.”
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Para Janad Valcari, o uso da demissão em massa como instrumento de gestão revela “insensibilidade política” e desconsideração com famílias inteiras que serão afetadas justamente na proximidade do Natal, um momento que simboliza união e esperança. “Famílias não podem ser prejudicadas por questões políticas, nem usadas em barganhas de poder. Servidor público não é moeda de troca, porque quem trabalha merece ser reconhecido. E quem governa precisa ter coração, não pode brincar com a vida das pessoas, nem com o futuro dos nossos estudantes.”
Janad finalizou seu pronunciamento reafirmando seu compromisso com servidores, moradores e estudantes tocantinenses: “Meu compromisso é com quem está sendo esquecido, com os servidores, com as famílias, com os alunos e com a verdade. O Tocantins precisa de gente que sinta a dor do povo. E eu sinto. E eu vou lutar por vocês.”
A medida do governo de extinguir contratos temporários já foi justificada pela Seduc como um ajuste técnico para corrigir sobreposição de funções, com promessa de que o funcionamento das escolas não será prejudicado e com a expectativa de economizar cerca de R$ 2,7 milhões mensais para reinvestimento na manutenção da rede.
