Foto: Ascom MPTO
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Considerando as deficiências detectadas nos municípios tocantinenses, referentes à execução dos serviços de medidas socioeducativas em meio aberto, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional, encaminhou recomendação a cinco municípios da Comarca, orientando pela adoção de providências.

Na recomendação, encaminhada nesta terça-feira, 25, os prefeitos e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs) são orientados a normatizar o funcionamento do serviço de atendimento aos adolescentes que cumprem as medidas em meio aberto, devendo ser seguidos os parâmetros do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

Conforme a recomendação, para uma correta execução do serviço, deve ser elaborado ou revisado o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo (PMAS), bem como elaborados o Projeto Político Pedagógico, o Regimento Interno e o Plano Individual de Atendimento (PIA).

As medidas recomendadas visam a correção de falhas detectadas pelo Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (Caopije) do MPTO, em inspeções realizadas nos municípios tocantinenses. Entre as falhas mais comuns estão a falta de capacitação do corpo técnico, falta de documentos básicos e a falta de articulação com órgãos e com os pais ou responsáveis pelos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.

Estas deficiências levaram o Caopije a reunir os promotores de Justiça que atuam na área de proteção da infância e juventude, sugerindo-lhes que o enfrentamento desse problema seja incluído nas metas de atuação para 2024 e 2025. É neste contexto que a 4ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional acionou os prefeitos e CMDCAs das cinco cidades.

A recomendação é assinada pelo promotor de Justiça Célio Henrique Souza dos Santos, que responde pela 4ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional.

Brener Nunes

Repórter

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins