
Maju Cotrim
Foi assinada nesta terça-feira, 6, a Ordem de Serviço que autoriza o início das obras do novo Hospital da Mulher e Maternidade Estadual. A obra estará localizada na Quadra 1.301 Sul (ACSU-SE 130), em Palmas. O evento reuniu políticos e líderes da causa feminina no Estado. Participam o governador Wanderlei Barbosa, o senador Eduardo Gomes, que está como presidente do Senado, o presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres, o prefeito Eduardo Siqueira Campos além de vários prefeitos e deputados.
O governador Wanderlei Barbosa manifestou satisfação com esse momento de lançamento de uma obra tão importante.
“É uma alegria dar um pontapé não só numa obra, mas numa modalidade, queremos fazer deste momento um momento que venha de encontro à saúde do nosso Estado”, disse ao citar que a modalidade trará ainda mais economia.
“A saúde para nós continua sendo o grande desafio, por isso temos que fazer saúde com a dificuldades que temos sempre”, disse. Ele defendeu que as cidades maiores tenham hospitais municipais. “Nesse momento teremos uma saúde diferenciada”.
“Temos orgulho da nossa história”, disse em outro momento ao lembrar de sua mãe Maria Rosa e outros personagens históricos, como seu pai, Fenelon e Siqueira Campos. “As razões políticas temporárias não podem tirar de nós o reconhecimento político das pessoas”, disse.

Dona Regina
O governador disse que quer doar a estrutura Dona Regina para o município utilizar quando o novo hospital estiver pronto. Segundo ele mesmo disse, a ideia foi do senador Eduardo Gomes.
“Vamos colocar o nome de Dona Regina não numa obra, mas num hospital, ele estando pronto vamos trazer o Dona Regina pra cá e vou entregar o antigo para transformar num hospital municipal, tenho a crença em Deus que vamos entregar parte deste hospital”, disse.
A obra
Com investimento de R$ 299 milhões para implantação, o novo hospital será viabilizado por meio da primeira Parceria Público-Privada (PPP) do Governo do Tocantins para a saúde e substituirá o Hospital e Maternidade Dona Regina. A unidade irá ocupar um terreno de 25 mil m², oferecendo serviços totalmente públicos e gratuitos nas áreas de ginecologia, obstetrícia e atenção neonatal.
O hospital contará com 210 leitos e 20 vagas na nova Casa Gestante, Bebê e Puérpera, ampliando a capacidade em mais de 60%.
Entre as novidades também estão a instalação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) obstétrica-ginecológica, inédita no estado; além da ampliação dos leitos de UTI Neonatal e um heliponto, que facilitará o transporte de emergência. A unidade oferecerá serviços integrais nas áreas de ginecologia, obstetrícia e atenção neonatal, garantindo uma infraestrutura de ponta.
Além do aumento da capacidade de leitos, o projeto prevê a ampliação e a otimização de programas que já são referência no Hospital e Maternidade Dona Regina, a exemplo do Banco de Leite Humano e do Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis).
Contratação
A licitação para construção, gestão e operação do Hospital da Mulher e Maternidade Estadual do Tocantins foi realizada na Bolsa de Valores B3, em São Paulo/SP, em agosto de 2024. Coordenado pela Secretaria de Estado de Parcerias e Investimentos (SPI/TO), em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO) e com o apoio da Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias), o projeto é pioneiro na área da saúde e marca o terceiro empreendimento do Programa de Parcerias e Investimentos (Tocantins PPI) a alcançar a fase contratual, consolidando o modelo de PPP como uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento do estado.
O contrato assinado entre o Governo do Tocantins e a Opy Healthcare estabelece que a empresa será responsável pela construção, pela aquisição e pela instalação de equipamentos, bem como pela gestão administrativa e pela manutenção da unidade por 30 anos. A gestão clínica, com todas as equipes de profissionais da saúde, permanecerá sob a responsabilidade do Estado.
Após a emissão da Ordem de Serviço, o projeto prevê a entrega do hospital em funcionamento no prazo de 24 meses. O Estado só iniciará o pagamento da contraprestação mensal à empresa quando o hospital estiver totalmente equipado e em plena atividade.
Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!
Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!