Advogado Thiago Marcos Barbosa foi preso em operação da Polícia Federal no Tocantins — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Advogado Thiago Marcos Barbosa foi preso em operação da Polícia Federal no Tocantins — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A 1ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Tocantins rejeitou, no fim da manhã desta segunda-feira, 24, um mandado de segurança apresentado pelo advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, preso preventivamente desde o dia 18 de março, após a deflagração da Operação Sisamnes.

O pedido judicial tinha como objetivo a reativação de sua carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Tocantins. Thiago Barbosa alegava que a OAB deveria dar andamento à análise de seu pedido administrativo para reverter a baixa do licenciamento e reativar sua inscrição.

Decisão da Justiça

A juíza Carolynne Souza de Macedo Oliveira rejeitou o pedido, destacando que não há justificativa legal para que o procedimento do advogado receba um tratamento diferenciado.

“O fato de o impetrante se encontrar preso não resulta em obrigação da OAB de tramitar requerimento administrativo em prazo diferenciado, podendo o requerente impetrar habeas corpus mesmo sem a baixa do licenciamento, visto que a inscrição ativa nos quadros da OAB não é condição para tanto”, argumentou a magistrada na decisão.

Até a deflagração da Operação Sisamnes, Thiago Barbosa trabalhava como servidor do Ministério Público do Tocantins (MPE), atuando no gabinete do procurador Ricardo Vicente, também investigado na operação.

Agora, mesmo detido, o advogado busca a retomada da sua inscrição na OAB, mas sem sucesso na primeira tentativa na Justiça.

Brener Nunes

Repórter

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins