
Com a aproximação de 2026, o Tocantins entra em um novo ciclo político — um tempo de colheita, avaliação e prestação de contas. A frase que virou música na composição do senador Eduardo Gomes, “Quem fez, fez. Quem não fez, não faz mais”, sintetiza de forma simbólica o momento que o Estado vive.
A política vive de projetos, promessas e resultados. E é exatamente neste ponto que o eleitorado tocantinense começa a pesar: o que ficou de legado dos mandatos em curso? O que foi entregue, o que mudou a vida das pessoas e o que de fato representa o “fazer” político?
Prestação de contas: um dever de quem quer continuar
Mais do que inaugurações e discursos, prestar contas é a principal ferramenta de credibilidade. O eleitor de 2026 será mais exigente, mais atento e menos tolerante com narrativas vazias. Mostrar o que foi feito, com dados, obras, programas e resultados reais, será o divisor entre os que se consolidam e os que desaparecem na curva da história.
A prestação de contas não é apenas um ato de comunicação — é um compromisso ético e político com a sociedade. Deputados, prefeitos, senadores e lideranças estaduais precisam entender que não se trata de autopromoção, mas de transparência: o que o seu mandato transformou na prática?
O legado é o melhor argumento eleitoral
Em tempos de descrença e polarização, o legado concreto — visível nas cidades, nas escolas, nas estradas e na vida das pessoas — é o argumento mais poderoso. O Tocantins tem vivido avanços e contradições, mas há experiências positivas que precisam ser valorizadas e revisitadas.
Quem investiu em educação, fomentou o empreendedorismo, apoiou o setor produtivo e buscou soluções reais para o povo, agora precisa mostrar o resultado dessas escolhas. O eleitor quer ver o antes e o depois, quer entender o impacto e sentir orgulho de quem o representa.
2026: a eleição dos resultados, não dos rótulos
Acima das siglas partidárias, 2026 será o ano da coerência. O eleitor quer saber quem fez e como fez. Quer entender os caminhos percorridos e os compromissos cumpridos.
Mais do que slogans ou alianças de ocasião, o que contará é a história contada pelos feitos — obras, programas, políticas públicas, parcerias e gestos que deixaram marcas.
No Tocantins, esse será o tom do novo debate político: quem construiu pontes reais com a sociedade.
Conclusão: “Quem fez, fez”
A frase de Eduardo Gomes ecoa como um lembrete e um desafio.
Para os que trabalharam com propósito, é hora de mostrar.
Para os que deixaram passar o tempo, talvez já seja tarde.
Porque, em política — assim como na vida — quem fez, fez; quem não fez, não faz mais.