Mais dois corpos do acidente que matou 12 moradores de Almas foram liberados. No total, sete foram liberados até a tarde desta quinta-feira, 26. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informou que as equipes de legistas e agentes de necropsia já concluíram os exames de necropsia nos 12 corpos.
As vítimas estavam em uma van que pertence à Secretaria de Saúde de Almas e retornavam de atendimento médico quando houve a colisão.
Quanto às possíveis causas do acidente, a perícia oficial do Estado esteve no local do acidente para levantamento dos vestígios relacionados ao fato. Mais informações serão passadas em momento oportuno, informou a SSP.
As vítimas são quatro homens, sete mulheres e um bebê. Todos são moradores de Almas, cidade que fica a cerca de 290 km da capital. Entre as vítimas fatais estão dois quilombolas, uma professora e servidores públicos da cidade. Os nomes informados pela prefeitura são:
Deliana Rodrigues dos Santos, 29 anos
Lucilene Ferreira Folha, 55 anos
Jailma Ramalho Costa, 20 anos
Antonia Fernandes Crisostomo, 58 anos
Emilena Pinto de Oliveira, 37 anos
Luciano Antônio de Almeida, 53 anos
Marcilene Aparecida de Andrade, 56 anos
Joaquim Pereira Valadares, 65 anos
Wesler Ferreira Folha, 31 anos
Jordana Guedes Dias, 21 anos
Rute Guedes Dias, bebê de 4 meses
João Batista de Oliveira, 68 anos
Dois sobreviventes da van foram levados para hospitais de Natividade e Porto Nacional com fraturas. Eles são Aristides Curcino dos Santos, 68 anos, e Suel Martins de Oliveira, de 36 anos.
O acidente aconteceu por volta das 20h40 desta quarta-feira (25) quando a van voltava para Almas após pacientes passarem por atendimento médico em Palmas. Testemunhas disseram à Polícia Militar que o caminhão teria tentado fazer uma ultrapassagem quando bateu de frente com a van que estava na faixa contrária.
De acordo com o Corpo de Bombeiros e a PM, um casal estava no caminhão. Eles foram levados para o hospital com ferimentos leves e liberados após atendimento.
Os bombeiros informaram que na van havia uma grande quantidade álcool etílico que estava sendo transportado para o hospital de Almas. Por isso, a retirada dos corpos precisou ser feita com muito cuidado.