Jesica Maldonado – Gazeta do Cerrado
Alunos do Grupo de Trabalho Indígena da UFT e a Coordenação de Ações Afirmativas repudiam através de carta as ações do Ministério da Educação.
Assim cobrando providências sobre as políticas de permanência a estudantes indígenas, quilombolas, baixa renda e garantir o lançamento do edital Bolsa Permanência MEC.
Desde o começo deste ano não acontece o pagamento da bolsa permanência, com isso muitos acadêmicos acabaram abandonando o curso no primeiro semestre.
O Governo Federal em 2017, em consequência da Emenda Constitucional 95/16, reduziu 40% do “Programa Nacional de Auxílio Estudantil (PNAES)”, causando o impacto na vida acadêmica de aproximadamente 22 diferentes povos indígenas e 44 comunidades quilombolas na UFT.
O programa garante a estabilidade do acadêmico, com apoio financeiro para cobrir os gastos com a faculdade e até mesmo o aluguel de alguns alunos, por isso devem ser mantidas as políticas de assistência estudantil, com demais auxílios.
Em relato expresso na carta os alunos estão passando por dificuldades financeiras devido à falta de auxílio do programa e infelizmente tendo que abandonar seus cursos se a situação prosseguir.
O Decreto do PNAES também da Portaria Nº 389, de 9 de maio de 2013, foi criada o Bolsa Permanência MEC, o mesmo que auxilia milhares de alunos em todos os campus do estado, garantindo sucesso acadêmico e a permanência na Universidade Federal.
Segue na íntegra a carta de repúdio: