Neste domingo (31) o acidente de avião que matou um piloto, quatro jogadores e o presidente do Palmas Futebol e Regatas completa uma semana. A investigação sobre a tragédia está em aberto e por enquanto ainda não se sabe a causa da queda da aeronave.
O relatório inicial do caso entrou no sistema do Centro de Instigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), sem apontar fatores que podem ter contribuído.
O documento tem um resumo do acidente com o relato das testemunhas: “Após a decolagem, segundo relatos de observadores, a aeronave manteve uma atitude de aproximadamente 90°, vindo posteriormente a perder sustentação e colidir contra o solo. A aeronave teve danos substanciais. Todos a bordo sofreram lesões fatais”, diz o texto.
A investigação segue em aberto e não tem prazo para terminar. Na manhã seguinte ao acidente, peritos começaram a analisar os destroços. Como o avião pegou fogo, itens como o manifesto e o livro de bordo, que poderiam fornecer pistas sobre o que aconteceu antes da decolagem, foram destruídos.
As imagens do dia do acidente também estão sob análise. O vídeo feito pelas câmeras de segurança do aeródromo, que mostra a passagem do bimotor pela pista, foi entregue as autoridades. Também é esperado que vídeos de celulares feitos por testemunhas, que mostram o avião em chamas e explosões, seja incluso no relatório final.
A Agência Nacional de Aviação Civil confirmou que a manutenção do avião estava em dia. A agência ainda apura qual o tipo de transporte que era feito com o avião, se particular ou remunerado. O bimotor não tinha autorização para fazer táxi aéreo.