O mundo já não é como antes! O ser humano parece estar percebendo as consequências de seus atos impensados.
Nunca se discutiu tanto sobre a degradação da natureza, o impacto negativo criado pela construção civil, a geração de resíduos e o lançamento de gases poluentes na atmosfera.
Pouco a pouco vem tomando força uma política de consumo mais consciente, alterando a rotina na casa de todos.
Pergunta-se o que é mais necessário na ambientação de uma casa.
Será que as pessoas precisam de tanto? Será que não se pode viver com menos?
Será que não é possível montar ambientes residenciais mais simples, com decorações econômicas?
Quantos incômodos não seriam evitados assim?
Quanto dos recursos do planeta seria poupado se cada um comprasse apenas móveis e objetos essenciais?
Acontece que os grandes empresários, impulsionados pela mídia, colocaram na cabeça das pessoas de que precisam sempre de mais.
Então, elas passaram a adquirir cada vez mais coisas para si.
Demorou, mas hoje, muitos já estão caindo em si e revendo seus conceitos. Já existe uma grande parcela de gente levando um estilo de vida inteligente, visando economia, ecologia e sustentabilidade.
A Idade Contemporânea e os novos conceitos de moradia
No presente momento, muitas famílias ou grupos sociais têm adotado modelos diferentes de vida. Já é comum arquitetos e designers discutirem propostas de coworking ou coliving.
Fábricas abandonadas são transformadas em lofts para trabalhadores home office. Em áreas supervalorizadas, jovens casais dividem a compra de imóveis. Já os idosos constroem repúblicas para envelhecerem ao lado de amigos. E não para por aí!
Depois da crise americana do final dos anos 2000, criativos começaram a investir na construção de casas e móveis menores e mais simples – que quase todos pudessem pagar. A tendência das ‘mini houses’ e ‘tiny houses’ ficou em alta.
Além disso, apareceram boas ideias para restauro e reciclagem de objetos ou reuso e reaproveitamento de materiais. Em consequência, surgiram designs mais conscientes, como é o caso do ‘upcycle’.
O upcycle
O ‘upcycle’ é um termo muito recente na área do design. Trata-se de uma alternativa sustentável encontrada por criativos para um melhor destino de resíduos.
É uma forma de “reutilização criativa”, onde se enxergam possibilidades para algo que provavelmente iria para o lixo. Um ótimo jeito de poupar dinheiro e minimizar prejuízos trazidos para a natureza.
Claro que todo trabalhador tem o direito de sonhar em comprar certos bens materiais. Ele pode querer, sim, ter uma boa casa.
Só que mesmo que precise poupar, não quer dizer que deva morar em um imóvel pequeno, ambientado só com restos de objetos descartados pelos outros.
É claro que que ele pode comprar e decorar uma residência como quiser. Só não pode exagerar, do contrário vai se arrepender.
Consumir sem consciência não só é um ato de desrespeito contra a natureza como também é um atentado para o bolso. Se a pessoa quiser economizar deve conter os impulsos!
Desperdícios tendem a acontecer desde a hora de construir uma casa, até revesti-la, mobiliá-la e adorná-la. Manter a linha, seguir um plano, pode ser a saída mais viável para economizar. Basta, antes de compra dos materiais, fazer uma lista daquilo que precisa.
Decoração sem desperdícios
Fazer um planejamento de gastos é algo bastante difícil até mesmo para quem trabalha com decoração de casas. Para gastar menos – ou gastar “dentro da linha” – é preciso primar pelo básico.
Existem itens que são mais necessários para a sobrevivência de uma pessoa. Existem itens que não podem faltar e outros que são supérfluos e que devem ser descartadas dos planos.
Os setores mais importantes de um imóvel são, de fato, a cozinha e o banheiro – que lidam com questões essenciais para os seres, como alimentação e descarte de resíduos.
Para o primeiro ambiente, o mínimo básico necessário será a pia, o fogão e a geladeira. Para o segundo, a pia, a bacia sanitária e o chuveiro. Com isso os dois ambientes já podem funcionar muito bem!
Depois, é preciso avaliar os demais ambientes sociais e privativos. Para a sala, tudo o que alguém irá precisar é de um assento, que pode ser o sofá. E para o quarto, um colchão. Em termos de acessórios, luminárias de teto, espelhos de tomada, cortinas para fazer o controle da luz natural e talvez tapetes para proteger a pessoa do frio que vem do chão.
Se você pensou em mesas, puffs, armários, estantes, prateleiras, nichos, quadros e tantas outras coisas, então não entendeu este texto.
Uma decoração sem desperdícios deve focar naquilo que a pessoa não pode viver sem!
Todo o mais que ela decidir comprar não pode ser baseado no critério de preço ou de moda, mas, sim, de valor. Coisas que façam seu dia a dia ser mais simples, fácil e alegre, sem dívidas ou culpas!
Estas dicas de decoração sem desperdício foram criadas pela equipe Viva Decora
Fonte: Blog Me Poupe