Foto: Glauber Matos

Especialista em RH explicou que empresas estão mais exigentes na hora da contratação e deu dicas para profissionais

O Tocantins conta 328 vagas de emprego nesta quarta-feira,7.  São 83 vagas em Palmas, 98 em Araguaína, 38 em Porto Nacional, 32 em Araguatins, 22 em Taquaralto,51 em Paraíso e 4 em Dianópolis. Os dados são da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas).

Para a recrutadora da Pessoall RH, Carla Cândido, mesmo com esse quantitativo de vagas,  muitas delas acabam não sendo preenchidas por falta de qualificação dos candidatos. “O principal motivo para o não preenchimento dos postos de trabalho é um currículo ineficiente, falta de qualificação, o que compreende baixo nível de escolaridade, carência de preparo técnico e pouca experiência”, explicou.

A especialista esclareceu que o primeiro ponto a ser observado por esses profissionais é o currículo. “O currículo ainda é a principal ferramenta na conquista por um emprego. A fase de triagem é primeira etapa utilizada na maioria das empresas para seleção dos candidatos, por isso, antes de escrever seu currículo, você precisa entender quais são seus objetivos profissionais, qual o tipo de vaga que pretende atuar e as empresas que se encaixam com seu perfil”, destacou.

Carla também orientou que os candidatos estejam atentos e revisem o currículo antes de encaminhar para as empresas. “Após a confecção do currículo é importante dedicar tempo para revisá-lo com cuidado para evitar erros clássicos, como, por exemplo, erros de português e informações duvidosas. Passe um pente fino e verifique se não existe nenhum ponto que possa prejudicar seu desempenho no processo seletivo”, informou.

Competência comportamental 

Segundo a master coach, Tudy Viera, o fator comportamental também conta na hora de conquistar o emprego almejado. “As organizações têm buscado profissionais que saibam se adaptar a um cenário de mudança constante em um mundo volátil e incerto, e para isso é fundamental ter inteligência emocional, que representa 58% do desempenho de qualquer profissional”, disse.

Tudy explicou como desenvolver esse tipo de competência comportamental. “Uma estratégia para desenvolvê-la é aprender a observar o próprio comportamento. Controlar emoções e impulsos para evitar tomadas de decisão movidas a crenças pessoais e, assim, tornar clara a sua comunicação adquirindo a autoconfiança”, finalizou.

Fonte: Precisa Assessoria