Os beneficiários do Bolsa Família começam a receber este mês o reajuste de 5,67% no valor pago aos beneficiários do programa. Quase 14 milhões de famílias brasileiras com algum tipo de carência socioeconômica poderão sacar o benefício a partir do dia 18 de julho reajustado. Com o aumento, mais de R$ 684 milhões serão injetados na economia do País até dezembro. Esse é o segundo reajuste concedido pelo Governo Federal em dois anos.
Os benefícios destinados às gestantes, crianças e nutrizes (pessoa que amamenta ou responsável por nutrir filhos de alguém) até o limite de cinco benefícios por família, que até agora era de R$ 39,00, passará a ser de R$ 41,00, após o aumento do Bolsa Família 2018. Os valores relativos ao Benefício Variável Jovem (BVJ) para os adolescentes entre 16 e 17 anos passará de R$ 46,00 para R$ 48,00, com limite de dois benefícios por família.
De acordo com a gestora do Programa Bolsa Família em Palmas, Terezinha de Jesus Milhan, o benefício é pago às famílias pobres e extremamente pobres, com renda mensal de até R$ 178 por pessoa e vem, há anos, auxiliando a milhões de brasileiros a enfrentar situações de pobreza e carência material. Além disso, o programa goza de reputação internacional, sendo uma referência mundial de auxílio e distribuição de renda.
Terezinha de Jesus esclarece que o requisito fundamental é que na família haja criança em idade escolar. Sem isso, não será possível que a família seja atendida pelo programa Bolsa Família. Porém casos especiais em que não há crianças na família, no entanto, a mesma começa a ter atendimento como uma porta de entrada no programa. É o caso em que a família reúne as condições necessárias para esse atendimento e, faz parte dessa família, uma gestante.
“O recadastramento periódico é necessário para que seja possível a continuidade do atendimento. Por isso é que, de tempos em tempos, o governo federal convoca os beneficiários para o recadastramento obrigatório. É uma maneira de manter quem tem direito ao Bolsa Família, recebendo”, disse.