Equipe Gazeta do Cerrado
Em São Miguel, a prefeitura decretou três dias de luto oficial.
Políticos e vários movimentos lamentaram a morte da líder feminista do Tocantins.
Saiba mais sobre a história de luta de Dona Raimunda
Dona Raimunda nasceu em Novo Jardim (MA), filha de agricultores, casou-se aos 18 anos, mas por viver um casamento difícil, largou o marido e criou o seis filhos sozinha. Assim, ela acabou chegando ao Bico do Papagaio, onde na época moravam 52 famílias.
Raimunda também foi umas das fundadoras do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), criado em 1991, que atua no Pará, Maranhão, Piauí e Tocantins.
Ela foi responsável pela Secretaria da Mulher Trabalhadora Rural Extrativista do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS) e umas das fundadoras da Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio (Asmubip).
Atualmente, dona Raimunda vivia longe do ativismo, devido problemas de saúde, mas garante que outras mulheres estão a frente do movimento.