Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um agente da Polícia Civil dando chutes em direção ao frentista de um posto de combustíveis na manhã dessa quinta-feira, 3, em Luzimangues, distrito de Porto Nacional. A agressão aconteceu porque o funcionário derramou um pouco de gasolina na lateral da viatura durante o abastecimento.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso está sendo investigado pela corregedoria.

Nas imagens é possível ver o agente dando pelo menos dois chutes em direção ao frentista, mas não é possível afirmar em que local os golpes atingem o funcionário. Toda a ação foi observada por um PM que estava no local e aparentemente não reagiu.

De acordo com o gerente do estabelecimento, o frentista estava abastecendo a viatura da Polícia Civil, quando chegou um carro da Polícia Militar para abastecer.

O funcionário teria deixado o bico da bomba abastecendo a viatura da PC no automático e foi atender o veículo da PM. Só que o equipamento não travou após completar o abastecimento e acabou derramando combustível na lataria do carro da Polícia Civil.

Ao perceber o que aconteceu, o agente partiu para cima do frentista. Nas imagens é possível ver que, após ser agredido, o funcionário do posto sai da bomba e retorna com um regador para lavar a viatura.

As imagens foram postadas em uma rede social e causaram revolta nos internautas:

Caso de agressão revoltou internautas — Foto: Reprodução/Instagram

Caso de agressão revoltou internautas — Foto: Reprodução/Instagram

“Quando ele deveria se sentir acolhido pela presença de um policial ocorre o contrário. Lástima um ser desse, que deveria prestar a segurança pública e não humilhar um trabalhador”, disse uma pessoa.

“Já pensou você acordar cedo, sair pra trabalhar e ser agredido por um policial”, comentou outro.

Assista:

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) enviou uma nota dizendo que a Corregedoria da Polícia Civil do Tocantins, instaurou sindicância para apurar a responsabilidade dos policiais. “Ressaltamos, ainda, que a instituição não coaduna com atos de ilegalidade”.