Um vídeo chocante capturado por câmeras de segurança revela o momento angustiante em que David Dias Apinayé, um indígena de 29 anos, foi brutalmente agredido e morto enquanto dormia na frente de uma loja em Tocantinópolis, localizada na região norte do estado.
O crime bárbaro ocorreu na madrugada de sábado, 16 de setembro, na movimentada Avenida Nossa Senhora de Fátima, no centro da cidade, e os suspeitos, ambos com idades de 18 e 20 anos, foram capturados pelas autoridades quatro dias após o incidente, quando decidiram se entregar à polícia.
As imagens de segurança mostram David deitado na calçada, indefeso, quando foi repentinamente surpreendido por dois agressores. Os agressores começaram a espancar a vítima com socos e chutes, sem piedade.
Em determinado momento, David conseguiu se levantar, mas foi impiedosamente derrubado novamente pelos agressores, que utilizaram um objeto para intensificar os ataques.
De acordo com as informações da polícia, o indígena ainda demonstrou incrível resiliência ao se levantar mais uma vez e tentar perseguir seus agressores. Tragicamente, neste momento, ele foi assassinado. O delegado responsável pelo caso afirmou: “Os suspeitos deixaram o local e a vítima conseguiu se levantar com dificuldade e ir atrás deles, momento em que foi atacada novamente, desta vez com tijoladas, o que efetivamente resultou em sua morte.”
As autoridades, analisando as imagens das câmeras de vigilância, identificaram outros indícios que apontavam para os dois suspeitos como os autores do crime. A polícia acredita que o homicídio foi motivado por razões fúteis e que David não teve a chance de se defender.
Os suspeitos tiveram suas prisões temporárias decretadas e decidiram se entregar à polícia na última quarta-feira (20) após consultarem um advogado. Ambos foram detidos e levados para a Delegacia de Tocantinópolis.
Durante os interrogatórios, os agressores alegaram que atacaram David em resposta a insultos proferidos por ele. Após a prisão, os dois foram encaminhados para a Cadeia Pública de Tocantinópolis, onde aguardam o prosseguimento das investigações e possíveis acusações criminais.
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