Pastor Sênior da Sibapa teria expulsado PTistas de grupos de WhatsApp – Foto – Reprodução

Lucas Eurilio

O pastor sênior da Segunda Igreja Batista de Palmas (Sibapa), Walmir Andrade, publicou um vídeo nas redes sociais onde pede que eleitores que não votaram em Jair Bolsonaro (PL), saiam da igreja.

O vídeo viralizou em grupos de WhatsApp e no Twitter nesta sexta-feira, 4.

Na gravação ele manda um ‘recado’ e em seu perfil no Instagram com mais de 12 mil seguidores, Walmir defendeu as manifestações bolsonaristas consideradas ilegais em rodovias brasileiras, que aconteceram nos últimos dias.

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Walmir aparece também em outro vídeo dizendo ainda que quem discorda da postura da Sibapa, que saia dos grupos. (Veja no final da reportagem).

“Você que é membro da Sibapa e discorda, saia dos grupos da igreja, afaste-se dos grupos da igreja, por respeito aos seus líderes. Se você não concorda, você vai tomar a posição de orar, mas não de gerar discórdia dentro dos grupos da igreja”, afirma.

Em outro trecho, o pastor pede silêncio e respeito.

“Eu peço seu silêncio, eu peço que você nos respeite como nós respeitamos você. Posso contar com você? Então, quero lhe convidar a sair dos grupos e deixar que a igreja toma a postura que ela deve tomar”, finaliza.

Vale destacar que a Sibapa já declarou apoio a Bolsonaro nas Eleições 2022, em um post feito há cerca de 8 semanas atrás na página oficial da igreja.

O post diz que evangélico não vota em que defende: Censura à Liberdade Religiosa, destruição da família, legalização do aborto e drogas, doutrinação nas escolas, ideologia de gênero – algo que só existe no imaginário – e o comunismo. (Veja mais abaixo).

Vale lembrar também que a Lei de Liberdade Religiosa foi criada e sancionada no governo do PT.

Nenhuma das demais propostas foi se quer citada pelo PT durante a campanha das eleições.

 

Divulgação

O pastor chegou a publicar um outro vídeo antes das eleições convocando os fiéis para jejuar a ‘favor da Nação”.

Nossa equipe entrou em contato com a Sibapa através do 63 9237-2537 e pelo e-mail [email protected] disponibilizados no próprio site, mas não obtivemos respostas até a publicação desta reportagem.

Ressaltamos ainda que o espaço está aberto caso haja interesse tanto da igreja como do pastor em se manifestar sobre o assunto.

Vídeo