Após denúncia de falta de medicamentos na  Unidade de Pronto Atendimento Norte (UPA) de Palmas, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizou, nesta quarta-feira, 10, uma vistoria no local que identificou a ausência de medicamentos essenciais como Dipirona e Glicose.

Relatório impresso pela farmácia no momento da visita, apontou a ausência de  34 medicamentos. Segundo o Promotor de justiça da área da Saúde, Thiago Vilela, um funcionário da UPA, que não quis se identificar, informou que trabalha na unidade, há oito anos, e nunca tinha visto uma situação como esta.

Outra funcionária, que também não quis revelar o nome,  informou que a quantidade de medicamentos que chegam a unidade não é suficiente. “Os remédios enviados para um mês, só duraram uma semana”, disse.

Após a visita, o Promotor de Justiça encaminhou recomendação ao secretário municipal de Saúde para que resolva, com urgência, a situação. O prazo dado foi de 10 dias.

O que diz a Prefeitura

A Gazeta solicitou um posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

O órgão informou que ainda não foi notificada oficialmente pelo Ministério Público Estadual (MPE-TO). Esclarece que o desabastecimento de medicamentos e insumos, que afeta o país inteiro, é pontual. No entanto, a Semus reforça que novas aquisições estão sendo realizadas para suprir qualquer falta e, dessa forma, prestar o melhor atendimento à população de Palmas.