Foto – Arquivo Pessoal

O corpo do menino Davi Luiz Rodrigues Rosa, de 7 anos, que morreu após ser agredido pela madrasta em Goianésia (GO), está sendo velado no interior do Tocantins. A cerimônia é realizada na casa da mãe da criança, no setor Aeroporto, em Silvanópolis, região central do estado.

Segundo uma parente, o corpo da criança chegou por volta das 10h desta quinta-feira (17) na cidade tocantinense. O enterro está previsto para acontecer às 15h30 no cemitério São Sebastião.

A madrasta Vanária Rodrigues da Silva e o pai do menino, André Luiz Santos Rosa foram presos na quarta-feira (16) logo após médicos atestarem que o menino chegou morto a um hospital da cidade e com lesões indicativas de agressão. Eles podem ser indiciados por homicídio.

A delegada de Polícia Civil de Goianésia, Ana Carolina Pedrotti, afirmou que chutes na barriga provocaram uma infecção generalizada que causou a morte do pequeno Davi.

A causa da morte foi apontada em laudo do Instituto Médico Legal (IML), que também identificou lesão no fêmur e vários hematomas pelo corpo.

“De acordo com as testemunhas, esse menino apanhou e para causar uma laceração no intestino tem que ser uma batida muito forte, não foi um tapinha para corrigir. Foram chutes”, destacou a delegada.

 

A delegada explica que, conforme o relatório médico, os profissionais de saúde constataram que o menino já estava morto há algum tempo. A investigação levantou que Davi Luiz Rosa apanhou na segunda-feira (14) assim que chegou da escola. Ele teria mentido para a madrasta e ela não teria gostado da situação. O menino passou mal durante toda a terça-feira sem conseguir sair da cama.

A defesa do casal não foi localizada para se pronunciar sobre a prisão, mas o espaço está aberto.

Entenda o caso

A Polícia Militar prendeu, na manhã desta quarta-feira (16), uma mulher suspeita de causar a morte do enteado de 7 anos, em Goianésia, no centro de Goiás. Corporação foi chamada porque médicos identificaram sinais de agressão no corpo da criança. Mulher e pai do garoto foram levados à delegacia e devem ser ouvidos.

O garoto estaria passando mal e foi levado pelo casal ao Hospital Municipal de Goianésia. A direção da unidade, no entanto, informou que o menino já chegou morto ao hospital.

A unidade de saúde detalhou que a família chegou pela entrada de emergência e não precisou esperar por atendimento, foi imediatamente atendida pela equipe médica, que constatou a morte da criança.

Delegacia de Goianésia — Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Delegacia de Goianésia — Foto: Divulgação/ Polícia Civil

A delegada Ana Carolina Pedrotti, que está responsável pelas investigações, disse que, segundo o relatório médico, os profissionais de saúde constataram que o menino já estava morto há algum tempo. Ainda de acordo com ela, os médicos observaram sinais no corpo dele que poderiam indicar agressões, por isso chamaram a Polícia Militar.

Também segundo Pedrotti, o Instituto Médico Legal (IML) buscou o corpo da criança no hospital e faz os exames com urgência, ainda nesta quarta-feira, para determinar o que causou a morte do garoto.

A delegada disse que espera que algum resultado seja apresentado ainda nesta tarde para que ela possa continuar com a investigação.

Fonte – G1 GO e G1 TO