Equipe Gazeta do Cerrado
A Professora Dorinha que articulou e coordenou o Movimento pelo adiamento do Enem se manifestou através de nota após o ministério confirmar a mudança de data.
Veja a posição da deputada:
“A decisão do governo Federal por adiar o ENEM requer ainda um olhar cuidadoso sobre a situação dos milhões de estudantes que realizarão a prova, *que é uma avaliação de desempenho individual mas também é porta de entrada para a universidade”, disse.
Para a parlamentar, o adiamento do ENEM não é uma questão a ser resolvida com o prazo de 30 ou 60 dias. Os motivos que sustentam a necessidade de prorrogação da prova, a partir de uma decisão discutida democraticamente, são óbvios: as desigualdades sociais que atingem, majoritariamente, estudantes da rede pública de ensino ficam ainda amais fortes em uma situação de isolamento social, segundo ela.
Muitas crianças e adolescentes da zona rural, por exemplo, não têm acesso às plataformas que compensam a ausência da rotina em sala de aula, pontuou ainda Dorinha.
“Por esse e outros motivos, desde o início do estado de emergência que vivemos, me posicionei com esses argumentos e, junto da Bancada Feminina, os levei ao Ministro da Educação Abraham Weintraub. Minha expectativa, agora, é que essa ideia amadureça. Nós, da Câmara dos Deputados, vamos acompanhar todo esse processo de reorganização e redefinição do calendário”, disse.
A parlamentar acrescentou ainda: “Destaco que essa decisão sobre o novo calendário precisa passar por todos que lidam diretamente com a prova, a saber, o conjunto dos estudantes que farão o Exame, as universidades, o Conselho Nacional de Secretários da Educação e as mais diversas entidades. Esse adiamento não pode atender de
forma superficial nossos alunos, mas deve garantir que todos tenham condições justas de realizar o exame mais importante de suas vidas acadêmicas”, disse.
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