O voo de volta ao Brasil foi cancelado, e o grupo de turistas tocantinenses, parte de uma caravana composta por moradores de Araguaína, Palmas, Imperatriz (MA) e Parauapebas (PA), está enfrentando dificuldades para deixar Israel após os ataques recentes do grupo extremista islâmico armado Hamas. A situação gerou preocupação, mas parte dos integrantes da caravana conseguiu embarcar com destino ao Brasil, enquanto outros ainda aguardam a oportunidade de retornar.
Liderados pelo pastor Bueno Júnior, 13 dos 37 passageiros do grupo conseguiram embarcar em voos para Dubai, de onde devem seguir para Guarulhos (SP). Alguns tiveram que comprar passagens para retornar via Etiópia, mesmo enfrentando dificuldades com vistos. No entanto, 17 turistas ainda permanecem na região sem perspectiva imediata de voo de retorno.
A situação de tensão no país se intensificou quando o grupo Hamas lançou ataques surpresa em Israel, resultando em uma declaração de guerra por parte do país. O conflito já deixou centenas de mortos e milhares de feridos.
No sábado, os turistas estavam em um hotel em Jerusalém quando um alarme soou após os bombardeios. Eles foram chamados a sair do hotel e buscar um local seguro. O pastor Bueno Júnior relatou que o aeroporto David Ben-Gurion, próximo a Tel Aviv, chegou a ser fechado, mas posteriormente voltou à normalidade.
Os 17 brasileiros que ainda não conseguiram embarcar para o Brasil retornaram a Jerusalém, onde buscam descanso em um hotel seguro. O pastor Bueno Júnior tem tentado contato com o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) para buscar ajuda para a repatriação da caravana.
A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou uma operação de repatriação de brasileiros na área de conflito em Israel e na Palestina, com um avião KC-30 capaz de transportar 230 passageiros enviado para a Itália, aguardando orientações para buscar brasileiros no Oriente Médio. Além disso, outras cinco aeronaves estão preparadas para a missão de resgate.
O Ministério das Relações Exteriores disponibilizou contatos para brasileiros na área de conflito solicitarem ajuda, incluindo escritório em Ramala, embaixada em Tel Aviv e plantão consular geral em Brasília.
A escalada dos conflitos em Israel tem preocupado a comunidade internacional, e o governo israelense declarou estado de guerra em resposta aos ataques do grupo Hamas. A situação permanece tensa, e a busca por soluções para a repatriação dos brasileiros continua.
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