Em pronunciamento realizado na tarde desta quinta-feira, 13, em Porto Nacional, o governador Wanderlei Barbosa, do partido Republicanos, manifestou-se sobre a decisão do governo federal de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). O governador garantiu aos pais e professores que o Estado do Tocantins continuará trabalhando na manutenção e ampliação das escolas militares existentes.

Barbosa ressaltou que o objetivo é proporcionar um ensino disciplinar de qualidade para os filhos das famílias tocantinenses, esclarecendo que o modelo adotado não se trata de um regime militar, mas sim de um ensino baseado na disciplina e no respeito aos mais velhos e aos professores. “Nós vamos fazer com que os pais de família tenham para os seus filhos um ensino disciplinar bom. Não é um regime militar. É um ensino com disciplina, com respeito aos mais velhos, com respeito aos professores”, disse

O governador também anunciou que novas escolas militares serão abertas, atendendo aos pedidos dos prefeitos. Ele enfatizou que, para o funcionamento dessas unidades, não será necessário retirar policiais das ruas. Pelo contrário, o Estado está aumentando a presença de policiais militares nas escolas, em parceria com a Secretaria de Educação, visando aprimorar o ensino e fortalecer a disciplina dos alunos. “Estamos aumentando. Nós botamos homens da Polícia Militar junto com a Secretaria de Educação, mantemos os nossos professores, melhoramos o ensino, a disciplina dos nossos alunos e isso tem feito um bem muito grande para o nosso Estado, para a relação social de alunos, professores com a nossa comunidade. Isso tem sido cada vez mais forte”, garantiu Wanderlei.

Atualmente, o Tocantins conta com diversas escolas militares, e o governador reafirmou o compromisso de aprimorar a relação social entre alunos, professores e comunidade, promovendo um ambiente educacional cada vez mais positivo.

Em relação ao processo de extinção do Pecim, iniciado pelo Ministério da Educação (MEC) esta semana, o programa é executado em parceria com o Ministério da Defesa. A proposta consiste na atuação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares na gestão escolar e na disciplina dos estudantes, enquanto os professores são responsáveis pela parte pedagógica.

A decisão de encerrar o programa tem gerado diferentes opiniões, com defensores argumentando que o modelo precisa ser extinto por não estar de acordo com o papel da escola pública, e outros destacando que o modelo cívico-militar tem apresentado resultados positivos e deveria ser mantido.