María José Cotrim
No terceiro bloco do debate entre os candidatos, Marlon Reis perguntou a Vicentinho Alves sobre o que acha da Lei da Ficha Limpa. ” Eu estava lá”, disse o senador dizendo ser de pleno acordo.
Marlon Reis disse que não procede e acusou Vicentinho de não votar a favor da Ficha Limpa. ” O senhor tem entre seus apoiadores Marcelo Miranda e Marcelo Lélis, dois ficha suja”, disse.
Vicentinho voltou a dizer que votou sim e disse que sempre procurou estar em ordem com a justiça do país. Ele disse que confia que o STF deve negar alguns registros de candidaturas.
O senador perguntou a Marcos Souza sobre as propostas para o agronegócio e este por sua vez prometeu ser parceiro da iniciativa privada.
Vicentinho disse que a agricultura familiar será o foco de sua gestão.
Marcos Souza perguntou a Marlon Reis em seguida sobre Educação. ” Não vejo a escola promovendo nenhuma teologia extremista”, disse Marlon Reis sobre a discussão de gênero nas escolas.
Souza disse em seguida que Marina Silva, presidente do Rede não representa a abertura para esta discussão nas escolas. Eles travaram uma discussão sobre a posição do Rede. ” Sou livre para defender meus posicionamentos”, pontuou.
Combate à pobreza
Em seguida, Kátia Abreu perguntou para Mário Lúcio Avelar sobre os índices altos de pobreza no Tocantins. ” É preciso ter um Estado com capacidade de investimento”, disse Avelar.
Na tréplica, Kátia disse que num curto prazo fará a busca ativa e aluguel social além da garantia de gás. “Emergencialmente”, frisou.
Seguindo com o debate, Avelar perguntou para Carlos Amastha e alfinetou ele sobre Notícias de suspeitas de irregularidades na prefeitura. ” Jamais vai encontrar qualquer coisa que alguém entregou benefício para Carlos Amastha, eu sou o verdadeiro ficha limpa aqui”, disse.
Na replica, Avelar disse que o povo do Tocantins precisa eleger alguém que não tenha compromisso com corrupção. Na tréplica, Amastha disse que pode andar de cabeça erguida por ser “limpo e honesto”.
Amastha reclamou do fato de não o escolherem para perguntas.
Em seguida Carlos Amastha perguntou para Mário Lúcio Avelar sobre as propostas para infraestrutura. “Temos que recuperar a capacidade de investimento”, disse.
O bloco foi marcado por alfinetadas. Amastha chegou a dizer que alguns candidatos estavam fazendo conversas de compadre ao invés de debate.