Hoje em dia, as pílulas de suplementação alimentar se multiplicam nas prateleiras dos mercados, farmácias e lojas especializadas. Multivitamínicos, suplementos para ganho de massa magra e até as cápsulas detox fazem sucesso entre as pessoas que buscam um estilo de vida saudável.
Um estudo editado pelo Instituto Nacional de Consumo da França analisou oito tipos de suplementos indicados para melhorar a performance cerebral de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Os resultados foram opostos às promessas dos rótulos: a maioria dos itens avaliados mostrou-se inútel e até perigoso à saúde.
Apesar de serem destinados a manter o foco, sua eficácia é dúbia, uma vez que, ao mesmo tempo em que mascaram os sentimentos de fadiga, eles impedem o processo de memorização a longo prazo. Essa conclusão foi tirada até mesmo entre os produtos que possuíam ativos responsáveis pelo bom desenvolvimento cerebral, como o ômega-3.
O estudo foi publicado na revista 60 Millions de Consommateurs (60 milhões de consumidores, em português). No artigo, as recomendações são que as pessoas consumam substâncias benéficas à saúde por meio da alimentação tradicional. Por exemplo, o elemento citado acima pode ser adquirido por meio de gordura de peixes, óleos vegetais, nuts e frutas secas. Já as cápsulas de ginkgo biloba, uma planta chinesa apontada como superalimento responsável por manter as funções cognitivas, demonstraram-se inúteis.
Fonte: Casa e Jardim