O interrogatório de Allan Moreira Borges foi realizado tribunal do júri nesta terça-feira (18). Ele é acusado do assassinato da própria mulher, a professora Heidy Aires, no fim de 2014. O julgamento é realizado no Fórum de Palmas e acompanhado pela família da vítima.

A audiência começou por volta das 9h30. Borges foi o último a ser ouvido, o depoimento dele começou às 16h50 e terminou por volta das 18h. Uma das primeiras perguntas feitas foi sobre a relação com a mulher. Allan Moreira respondeu: “Eu e a Heidy tínhamos um relacionamento muito bom. Relacionamento de casal perfeito. Tinha relação de respeito”. Ele negou ser o autor do crime e criticou a condução do inquérito pela polícia.

Durante todo o dia, foram interrogados um ex-namorado de Heidy, um amigo da professora, o perito oficial do caso, uma perita particular chamada pela defesa e a filha de 13 anos do casal. A menina foi ouvida a pedido da defesa de Allan Moreira e a sala do tribunal esvaziada para que ela pudesse falar apenas aos jurados.

A expectativa é que a sentença seja divulgada durante a noite. Acusação e defesa agora fazem as considerações finais.

A imprensa pode acompanhar o julgamento, mas foi proibida de fazer imagens do réu na sala de audiências. No domingo (16), o juiz Willian Triglio da Silva, da 1ª Vara Criminal da capital, autorizou defesa e acusação a juntarem novos documentos e vídeos nos autos. São reportagens sobre o caso e um laudo particular de perícia encomendada pela defesa de Allan.

O caso

A professora foi encontrada morta na noite de 6 de dezembro de 2014, na casa dela, na quadra 1204 Sul, em Palmas. Ela lecionava na escola municipal Padre Josimo Tavares. O caso gerou comoção na cidade.

A Polícia Civil concluiu o inquérito policial ainda em 2015. Durante as investigações o corpo da professora precisou ser exumado para coleta de material genético.

Os exames deram positivo para a presença de material genético de Allan Borges nas mãos da professora. Naquela ocasião, o delegado informou que resultado mostrava que a professora teria tentado se defender de agressões do marido antes de morrer. Este é um dos elementos que a defesa questiona no novo laudo.

O primeiro júri sobre o caso foi marcado para março deste ano, mas precisou ser adiado porque algumas testemunhas não foram localizadas. Allan Moreira Borges responde ao processo em liberdade. Ele sempre negou todas as acusações.

fonte: G1 TO

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