O juiz Jefferson David Asevedo Ramos, da 1ª Escrivania Cível de Augustinópolis, suspendeu a cassação dos mandatos de 10 dos 11 vereadores do município. O Juíz acatou o argumento da defesa dos parlamentares de que o processo na Câmara Municipal foi movido pelos suplentes, que por sua vez tinham interesse direto nas vagas. Os vereadores são investigados por suposto recebimento de propina para aprovar projetos de interesse da Prefeitura de Augustinópolis.
O pedido de cassação chegou à Câmara após os 10 políticos serem presos pela Polícia Civil.
Operação Perfídia
A Operação Perfídia, como foi chamada, foi deflagrada no dia 25 de janeiro. Todos os vereadores investigados respondem ao processo em liberdade. Eles seguem afastados dos cargos até vencer o prazo que é de 120 dias determinado quando a Justiça autorizou as prisões.
Para a Polícia Civil, o o esquema movimentava cerca de R$ 40 mil por mês. O caso ficou conhecido como ‘mensalinho’, mas ainda não há denúncia na Justiça com relação a ele porque o inquérito segue aberto.
votação
A votação dos pedidos de cassação foi na madrugada de 19 de junho. Nenhum dos vereadores cassados apareceu para se defender, mandaram um advogado para representar o grupo.
Em março o prefeito da cidade, Júlio da Silva Oliveira (PRB), também enfrentou um processo de cassação na Câmara, mas voltou ao cargo por decisão judicial.
*Com informações do G1 TO