Gargalos podem ser definidos como processos limitantes que neutralizam o aumento de capacidade de crescimento de pequenas empresas, ou empresas de qualquer tamanho. Eles podem afetar diversas atividades, interrompendo todo o fluxo de trabalho.

A boa notícia é que essas limitações podem ser identificadas e otimizadas com antecedência suficiente para possibilitar o aumento da capacidade usando os mesmos recursos. Aqui, a maior dificuldade é relacionada aos custos.

As PMEs precisam manter seus gastos no menor nível possível para poderem buscar um crescimento consistente, o que envolve retenção de pessoal capacitado, uso de tecnologias e outras despesas. Como superar esse entrave para colocar sua pequena empresa nos trilhos e partir rumo ao crescimento?

Pensando justamente nesse cenário, resolvemos reunir neste post os principais gargalos que interferem no crescimento de pequenas empresas. Confira!

Crescimento de pequenas empresas: exigências da legislação

O Brasil é um país que, em muitos casos, apresenta uma legislação extremamente burocrática e complexa. Os principais gargalos referentes a esse ponto são a legislação trabalhista e as leis tributárias. Sem falar na dificuldade para conseguir crédito para financiamento.

Na prática, os custos para se manter um empreendimento costumam ser altos demais para o faturamento de uma pequena empresa.

Mesmo com atualizações que buscam facilitar o regime tributário para PMEs, como o Simples Nacional, ainda são muitos os empecilhos.

Um exemplo é o eSocial, que, embora unifique em uma única plataforma diversas informações tributárias, trabalhistas e previdenciárias, exige uma forte reestruturação organizacional. E é claro que isso pode se transformar em um gargalo para o crescimento de pequenas empresas.

Um dos pontos principais de adequação se refere à folha de pagamento. Nesse caso, é necessário investir em TI para o uso de arquivos digitais, transmissão via web, assinatura digital e armazenamento em nuvem, entre outros. Essas obrigações se tornam mais complexas para PMEs devido à necessidade de infraestrutura e investimento financeiro.

Falta de gestão profissional

Abrir o próprio negócio é a solução encontrada por diversos profissionais liberais para obter uma maior independência. O detalhe é que, para não ter dores de cabeça, esse passo requer uma boa dose de planejamento e cuidado.

Um exemplo de atitude que pode colocar tudo a perder é a falta de gestão profissional, o que faz com que muitos empreendedores não separem a gestão do patrimônio pessoal com o do negócio. Esse comportamento traz riscos para a contabilidade, uma vez que acabam acontecendo retiradas sem o devido cuidado. Assim, a continuidade dos negócios é colocada em risco.

No mundo ideal, com uma gestão profissional, a empresa conhece seu rendimento para só então definir a quantia de retiradas. O valor dos dividendos é determinado pela lucratividade da organização.

Além disso, a falta de gestão profissional expõe o negócio a problemas com a Receita Federal, que pode constatar o registro incorreto de despesas, o que diminui artificialmente os lucros. Nesse contexto, a empresa pode ser auditada e terminar pagando mais impostos, o que compromete ainda mais sua capacidade de crescimento.

Falhas no controle financeiro

O controle financeiro registra e gerencia a entrada e a saída de dinheiro. Por isso, cautela e precisão são necessárias. De toda forma, especialmente quando essas atividades são realizadas de maneira manual, sempre existe a possibilidade de erros acontecerem. Um alto índice de falhas por negligência no trabalho contábil é um erro muito sério.

Aqueles equívocos que poderiam ser evitados com um pouco de atenção a mais são causados principalmente pelo fato de não existir um monitoramento gerencial. Podemos destacar aqui a falta de acompanhamento de indicadores como o fluxo de caixa.

Entenda: as empresas de sucesso vão bem justamente por manterem suas contas mensais em dia.

Outros fatores muito importantes para que haja um bom controle financeiro são a segmentação e a análise precisa de preços e quantidades de produtos, bem como do tamanho do mercado e da respectiva participação da empresa.

Mesmo não se tratando de índices voltados para o lucro e as vendas, a maior coleta de dados nesse sentido diminui os riscos de gargalos financeiros.

Descaso com a inovação

Infelizmente, a otimização de lucros por meio da inovação tecnológica ainda é negligenciada por muitos gestores de empresas dos mais diversos tamanhos. Isso normalmente acontece devido ao pensamento de que inovação não pode ser usada no contexto do crescimento de pequenas empresas.

Pois saiba: as PMEs têm um potencial considerável para aumentar o valor agregado ao apostar na modernização digital.

É preciso estar ciente das possibilidades oferecidas por uma cultura organizacional de mudança. É perfeitamente viável eliminar contratempos, automatizar processos ou utilizar plataformas web para controlar e monitorar determinados processos na sua empresa. A falta de busca por inovação só mantém os processos burocráticos e a companhia menos competitiva.

Muitas vezes, os membros da equipe precisam executar tarefas altamente repetitivas, além do seu trabalho real, o que os leva a um quadro de exaustão mental e desmotivação. Possíveis consequências disso são a queda na qualidade dos produtos e a redução do volume de negócios.

Para neutralizar esses problemas, é fundamental investir na automação de processos baseada em inovação.

Dificuldade de reter pessoal

Principalmente para PMEs, a retenção de profissionais talentosos é um grande gargalo. E são diversos os motivos para que isso aconteça, como insatisfação pessoal dos colaboradores, ausência de feedbacks do gestor, falta de estímulo, clima organizacional ruim e assim por diante.

Não dá para esquecer que o ambiente corporativo é um fator decisivo na obtenção de um engajamento consistente de todos os envolvidos.

Como as pequenas empresas tendem a contar com um capital limitado, a tarefa de manter os profissionais satisfeitos com seus salários, seu plano de carreira e os benefícios que recebem é muito desafiadora. Nessa missão, é importante estabelecer metas para cada um, a fim de que os profissionais realmente sintam que fazem parte do negócio.

É preciso criar um ambiente propício para que todos compreendam que a perspectiva de desenvolvimento virá mediante o alcance dos objetivos estratégicos da companhia. Nesse sentido, o gestor precisa ter as competências necessárias para lidar com tensões e estimular a capacidade inovadora de cada um.

Ao entender os principais pontos desafiadores para o crescimento de pequenas empresas, é possível promover uma mudança de visão dentro do negócio. Quanto maior for a capacidade da gestão de compreender essas dificuldades, mais apta a encontrar soluções ela será.

Por fim, depois de pensar sobre os principais gargalos que impedem o crescimento empresarial, aproveite para conferir como reduzir a burocracia com a otimização de processos!

fonte: blog.portaldeassinaturas

 

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