Equipe Gazeta do Cerrado

O Governo do Tocantins encaminhou uma nota nesta terça-feira, 17, sobre a Operação Assombro da Polícia Federal, que investiga uma organização criminosa suspeita de desviar dinheiro público por meio da contratação de funcionários “fantasmas” no Estado do Tocantins. (Veja a nota na íntegra no final da matéria).

Na nota, o governo afirma que está colaborando com as investigações e que colabora com a polícia. O Estado afirma ainda que não existem servidores fantasmas na atual gestão.

Conforme a PF, agentes estiveram na Secretaria de Administração (Secad) e buscas teriam sido feitas em imóveis particulares. Alguns deles estariam ligados ao Governador Mauro Carlesse.

No Palácio, a Polícia levou apenas alguns ofícios, porém não apreendeu nenhum celular ou computador. A Operação não tem a ver com a atual gestão e se refere ao encerramento da Catarse. Na sede do governo, os agentes atuaram tranquilamente e levaram apenas os ofícios.

Confira a nota na íntegra

O Governo do Estado do Tocantins informa que apoia e colabora com a Operação da Polícia Federal realizada nesta terça-feira, 17, e reafirma que não existem servidores fantasmas na atual administração do Governo do Estado.

Cabe relembrar que, ao assumir o Governo do Estado em abril de 2018, o governador Mauro Carlesse recebeu o Poder Executivo com gastos de 58,22%, portanto, desenquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal. Devido à vedação pela Justiça Eleitoral por conta das eleições suplementares e ordinárias, o Governo do Estado ficou impedido até 31 de dezembro de 2018, de realizar redução de gastos com pessoal.

Ainda em 2018, o Governo do Estado deu início ao recadastramento de todos os servidores públicos e implantou um rigoroso controle da folha de frequência, visando coibir velhas práticas na atual gestão.

A redução de gastos com folha de pagamento só foi possível após a realização da Reforma Administrativa implementada pela atual gestão a partir de 1º de janeiro de 2019, que resultou na redução de 50% no número de contratos temporários e também 30% no número de cargos em comissão na estrutura do Governo do Estado.

Aliado às demais medidas de redução de despesas do Governo, em agosto de 2019, o Estado do Tocantins foi declarado reenquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal com um índice 47,67% de seus gastos com folha de pagamento e tendo chegado a 46,92% nos dias atuais.

Números estes que comprovam e asseguram a eficácia da política de austeridade fiscal implementada pela gestão Mauro Carlesse, visando a obediência às Leis e a boa aplicação dos recursos públicos, que já tem resultado na melhora na capacidade de investimento do Estado, com reflexo na retomada de obras e na geração de oportunidades para a população.

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