Tocantins ocupa agora o 7º lugar no ranking de energia mais cara do Brasil

Após a aprovação do reajuste na tarifa de energia o Tocantins, o Conselho de Consumidores de Energia Elétrica do Tocantins (CEETO) lamentou que esse aumento chegue aos consumidores nesse período de pandemia. 

Segundo o Conselho, o reajuste passa a valer para 604 mil unidades consumidoras a partir do dia 4 de julho em 139 cidades tocantinenses.

O aumento foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), nesta terça-feira, 30, e o consumidor deve pagar uma média geral de 7,17% a mais. 

A Gazeta do Cerrado acompanhou e deu todos os detalhes em primeira mão sobre o reajuste ainda na terça-feira. 

Leia aqui – Energia no Tocantins é a sétima mais cara do Brasil após reajuste de médio de 7,17%

Veja a nota na íntegra

O Conselho de Consumidores de Energia Elétrica do Tocantins (CEETO) informa que nesta terça-feira, 30 de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em reunião novas tarifas para a Energisa Tocantins Distribuidora de Energia, que representará elevação média de 7,17% para os consumidores da empresa.

O reajuste tarifário anual da distribuidora, que atualmente atende 604 mil unidades consumidoras localizadas em 139 municípios de Tocantins, entra em vigor a partir do próximo dia 4 de julho.

Ao lamentar o aumento da tarifa de energia elétrica num momento péssimo para a economia e, consequentemente, para o consumidor, o CEETO ressaltou que previsão inicial era de que o acréscimo médio fosse de 9,14%, quase 2% acima do deliberado pela Aneel nesta terça-feira. A entidade também lembrou que sempre defende o menor aumento possível para os consumidores.

Como funciona

Segundo a ANEEL, a revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL.

A revisão tarifária periódica da distribuidora foi debatida em consulta pública entre 23 de abril e 6 de junho de 2020. Devido à pandemia da Covid-19, a ANEEL, de forma excepcional, não realizou audiência pública presencial para discutir a proposta na capital Palmas.

Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado