Não tá fácil pra ninguém e pelo visto vai continuar complicado! O arroz, um dos principais alimentos da comida brasileira está com o preço na alturas. Nos supermercados o produto pode ser encontrado por pouco mais de R$ 20 em Palmas, capital do Tocantins. O produto podia ser encontrado alguns meses atrás por R$ 14, R$ 15, no máximo R$ 17.
O consumidor tem sentido de todos os lados todos esses aumentos. Gás de cozinha, combustível, água, energia, cesta básica, tanto reajuste que não cabe no bolso do tocantinense.
Até a prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro reclamou dos preço dos produtos nas prateleiras.
A alta não apenas no arroz, mas também em outros itens da cesta básica, como o feijão, leite, óleo de soja e carne, tem um motivo. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) o setor tem sofrido pressão no aumento dos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e fornecedores.
De acordo uma nota encaminhada pele presidente da Associação Tocantinense de Supermercados (Atos), Agamenon Abreu Oliveira, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) diz que o preço alto se deve ao aumento de exportações desses produtos e a diminuição de importações dos itens.
“Conforme apuramos, isso se deve ao aumento das exportações destes produtos e sua matéria-prima e a diminuição das importações desses itens, motivadas pela mudança na taxa de câmbio que provocou a valorização do dólar frente ao real. Somando-se a isso a política fiscal de incentivo às exportações, e o crescimento da demanda interna impulsionado pelo auxílio emergencial do governo federal”, diz um trecho da nota.
O documento diz ainda que A Abras tem dialogado com o autoridades tentando buscar soluções para resolver o impasse.
O presidente Agamenon não respondeu ao questionamento da nossa equipe se há alguma previsão de redução no preço do arroz no Tocantins.
Nota ABRAS na íntegra
Tá achando caro demais? O Procon tá de olho!
O Procon Tocantins está de olho nos valores abusivos das mercadorias. Segundo o órgão de Defesa do Consumidor, desde o mês de junho deste ano cerca de 200 denúncias referentes aos aumentos dos preços foram feitas.
Disse também as fiscalizações e monitoramento dos preços tem sido intensificadas e reafirmou o que disse a Abras sobre o aumento das exportações em período de alta do dólar.
“A Abras justifica ainda que a elevação nos preços, acontece devido o aumento das exportações em período de alta do dólar, queda das importações e elevação no consumo interno durante o período de isolamento social, devido a pandemia da Covid-19. Somando-se a isso a política fiscal de incentivo às exportações, e o crescimento da demanda interna impulsionado pelo auxílio emergencial do governo federal“, ressaltou o Procon.
Veja o disse o Procon na íntegra
O Procon Tocantins informa que tem intensificado as ações de fiscalização e monitoramento dos preços dos alimentos. Desde o mês de junho deste ano, o órgão já recebeu cerca de 200 denúncias referente ao aumento dos preços.
O Procon reafirma que está atento as demandas dos consumidores e todas as possíveis práticas abusivas estão sendo fiscalizadas de forma rigorosa. O órgão de defesa do consumidor, alerta ainda que o momento é de cautela para não impactar negativamente no orçamento financeiro dos tocantinenses.
É válido ressaltar que o Procon Tocantins realiza pesquisas dos produtos que compõem a cesta básica, assim como o do gás de cozinha. O consumidor pode consultar no site www.procon.to.gov.br
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), na última quinta-feira, 3, que “o setor supermercadista tem sofrido forte pressão de aumento nos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e fornecedores. Itens como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja com aumentos significativos”.
A Abras justifica ainda que a elevação nos preços, acontece devido o aumento das exportações em período de alta do dólar, queda das importações e elevação no consumo interno durante o período de isolamento social, devido a pandemia da Covid-19. Somando-se a isso a política fiscal de incentivo às exportações, e o crescimento da demanda interna impulsionado pelo auxílio emergencial do governo federal.
Em caso de denúncias, o consumidor deve entrar em contato por meio do Disque 151 ou utilizar o Whats Denúncia 99216-6840. Para formalizar a reclamação, o mesmo pode entrar no site www.procon.to.gov.br e clicar no banner “Faça sua Reclamação aqui”, preencher todos os campos e anexar os documentos solicitados.