Homem dormindo em banco do Parque dos Povos Indígenas – Foto: Marco Jacob/Gazeta do Cerrado
Maju Cotrim e Marco Jacob – Gazeta do Cerrado
Homens e os trabalhadores que estão a meses a procura de emprego, dignidade e uma nova perspectiva de vida.
Um grupo de homens passou a morar no Parque dos povos indígenas um dos principais pontos turísticos de Palmas. Outro grupo passou a morar também na Praia da Graciosa.
Conversando com a equipe da Gazeta do Cerrado e com o diretor-executivo Marco Jacob na manhã desta sexta-feira, 16, o grupo conta que já foram várias vezes ao Sine e um deles inclusive chegou a morar lá.
Eles viram da Bahia, Maranhão e Goiás á procura de emprego. Dormem nos bancos da praça, montaram um fogão e até um varal de roupas no Parque.
Eles passam despercebidos pela Maioria dos moradores que andam no local.
Um deles está com a esposa grávida de 17 anos e conta que com o auxílio emergencial deixou de morar no Parque e conseguiu alugar uma kitnet porém sem perspectivas de emprego. “Alugamos um barraco mas não temos móveis”, disse Joab à Gazeta.
Na praça, os moradores que estão na rua contam que com a pandemia a possibilidade de busca por melhorias piorou. Eles comem graças a doações e precisam também de kits de higiene e roupas.
Outro morador, Reginaldo conta que trabalhava como motorista e chacareiro e que busca oportunidade na área.
Francisco Araujo também Procura emprego, ele é Armador profissional e chacareiro.
O jovem Christofer Hashimoto, por sua vez, conta que quer trabalhar com reciclagem e meio ambiente.
Rusivelton Gomes disse querer uma bike cargueira para continuar reciclando.
Como ajudar
Quem quiser doar pode entregar no Parque roupas, alimentação e kits de higiene bem como enxoval de bebê.
A Gazeta acionou as secretarias de assistência social do Estado e do município sobre os casos.