Comunicado no topo do Yahoo Respostas informa que serviço será desativado em maio de 2021. — Foto: Reprodução
O Yahoo Respostas foi desativado nesta terça-feira, 04, após 16 anos tirando as dúvidas mais diversas.
Desde 20 de abril, a plataforma só estava disponível no modo leitura, sem permitir mais perguntas e respostas.
Ao acessar o endereço do serviço “https://br.answers.yahoo.com”, o usuário é redirecionado para a página do comunicado, como mostra a imagem a seguir:
Usuário é redirecionado para este comunicado. — Foto: Reprodução
O mesmo ocorre com o acesso do serviço nos Estados Unidos.
Quando o Yahoo anunciou a mudança no início do mês passado, a empresa afirmou que “não haverá alterações em outras propriedades ou serviços ou em sua conta do Yahoo”.
O usuário tem a opção de baixar os seus dados antes do dia 30 de junho neste link. Na segunda (2), a operadora americana Verizon anunciou venda do Yahoo e AOL por US$ 5 bilhões.
Cronograma
- 20 de abril: usuário não poderá postar novas perguntas no Yahoo Respostas ou responder às de outras pessoas.
- 4 de maio: o site não estará mais disponível e, quem acessá-lo, será redirecionado para página inicial do Yahoo.
- 30 de junho: data limite para usuários baixarem seus próprios conteúdos.
Histórico
O Yahoo Respostas foi criado em 2005 e reuniu milhões de perguntas de internautas buscando resolver problemas de informática, de relacionamentos, dúvidas escolares e até mesmo questões filosóficas.
O serviço perdeu relevância nos últimos tempos. A conclusão vem de um e-mail de despedida enviado à funcionários da empresa que afirma que o site “tem ficado menos popular ao longo dos anos”.
A quantidade de informações falsas e teorias conspiratórias que aparecem no site contribuem para a falta de credibilidade da plataforma. O Yahoo afirma que quer investir em “conteúdo confiável de alta qualidade”.
Os usuários terão até o dia 30 de junho para baixar os seus dados – o que inclui as perguntas realizadas, respostas, imagens e listas. Não será possível baixar conteúdos de outras pessoas.
Fonte: G1