Vacina contra a catapora – Foto – Lia Mara/Prefeitura de Palmas
A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) alerta aos pais e responsáveis que a vacina contra a varicela, popularmente conhecida como catapora, é a forma mais eficaz de prevenção. Conforme a coordenação de doenças imunopreveníveis da Semus, de janeiro deste ano até o dia 28 de agosto, a secretaria confirmou 33 casos da doença, e em todo o ano de 2022 foram confirmados 34 casos. Os dados são do sistema de notificação NotificaSUS.
Em Palmas, a imunização é realizada em duas doses, a primeira a partir do 15º mês de vida da criança (tríplice viral + varicela) e a segunda aos quatro anos de idade (varicela monovalente). O Ministério da Saúde (MS) alerta que toda criança de até seis anos, 11 meses e 29 dias deve ter duas doses de vacina com o componente varicela. Desta forma, as famílias precisam ficar atentas ao cartão de vacinação dos pequenos e procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) de referência para receber as orientações necessárias.
Conforme a enfermeira residente em Saúde Coletiva da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) Jacqueline Jhennysser de Almeida Ferreira, a vacina evita o agravamento da doença, que pode levar a desenvolver outras moléstias, como pneumonia, infecções na pele, ouvido e encefalite. Esta última afeta o sistema nervoso central e provoca inflamação do cérebro, podendo ser fatal. “É importante salientar que qualquer pessoa, principalmente as com sistema imunológico comprometido e gestantes, devem evitar o contato com pessoas infectadas, pois a ocorrência da doença na vida adulta e da adolescência, tende a ser mais grave”, explica.
Sintomas e tratamento
Doença infecciosa e altamente contagiosa, a varicela é causada pelo vírus Varicela-Zoster, com maior frequência em crianças. A característica mais comum é a presença de lesões na pele, como manchas vermelhas e bolhas, acompanhadas de coceira; mal-estar; cansaço; dores de cabeça; perda de apetite e febre.
Ao primeiro sinal de algum sintoma, um médico deve ser consultado. O tratamento é feito para amenizar os sintomas, e compreende a ingestão de antitérmicos, analgésicos e anti-histamínicos.
Em casos suspeitos ou confirmados, o paciente deverá ser isolado até o final da infecção. No caso das crianças, a ida à escola será suspensa até liberação médica, e os adultos deverão interromper as atividades laborais e de lazer. O isolamento é essencial para evitar a contaminação de mais pessoas e um possível surto da doença. Também é importante higienizar as mãos com frequência e desinfetar os objetos contaminados com secreções nasofaríngeas, como talheres e pratos.
Fonte – Secom Palmas