Um mês que se inicia com um feriado pede uma sessão de cinema e nada melhor que aproveitar para conhecer a produção fora do circuito comercial no Cine Cultura, que neste final de semana exibe animação, comédia, drama e documentário para agradar os amantes de todos os gêneros da Sétima Arte.
Para dar início às comemorações do mês da Consciência Negra, o Cine Cultura exibe o longa A Última Abolição, documentário que marca a estreia da roteirista Alice Gomes na direção. A obra apresenta uma pesquisa abrangente e abarca dos primeiros movimentos abolicionistas no século XVIII às recentes políticas de ações afirmativas, passando por revoltas, lutas, greves, quilombos e líderes da própria população negra. Ideal para a contextualização da chegada dos primeiros navios negreiros, o fortalecimento dos movimentos abolicionistas, o cenário pós-abolição e a condição do negro na sociedade desde aquela época.
Também estão na programação animação Amigos Alienígenas, de Christoph Lauenstein, Wolfgang Lauenstein; a comédia Como é Cruel Viver Assim, de Júlia Rezende e o drama Extraordinário, de Stephen Chbosky;
O Cine Cultura está localizado no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho. Os ingressos custam R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).
Programação
Sexta: 02/11/2018
17h- Amigos Alienígenas, Christoph Lauenstein, Wolfgang Lauenstein mais
Animação, Família| Alemanha, Luxemburgo, Dinamarca| 2018| 85’
Classificação: Livre
18h30 – Como É Cruel Viver Assim, Júlia Rezende
Comédia| Brasil| 2018| 107’
Classificação: 12 anos
Sábado: 03/11/2018
17h – Amigos Alienígenas, Christoph Lauenstein, Wolfgang Lauenstein
Animação, Família| Alemanha, Luxemburgo, Dinamarca| 2018| 85’
Classificação: Livre
18h30 – Como É Cruel Viver Assim, Júlia Rezende
Comédia| Brasil| 2018| 107’
Classificação: 12 anos
20h30 – Extraordinário, Stephen Chbosky
Drama| EUA| 2017| 118’
Classificação: 10 anos
Domingo: 04/11/2018
18h – Como É Cruel Viver Assim, Júlia Rezende
Comédia| Brasil| 2018| 107’
Classificação: 12 anos
20h – A Última Abolição, Alice Gomes
Documentário| Brasil| 2018| 85’
Classificação: Livre
Quarta: 07/11/2018
18h – Extraordinário, Stephen Chbosky
Drama| EUA| 2017| 118’
Classificação: 10 anos
20h – Como É Cruel Viver Assim, Júlia Rezende
Comédia| Brasil| 2018| 107’
Classificação: 12 anos
Sinopses
Amigos Alienígenas
A vida de Louis, um menino de doze anos, muda completamente quando a nave espacial de três alienígenas cai nos fundos do quintal de sua casa. Seu pai, um ufologista famoso, congelaria os novos amigos na primeira oportunidade, por isso ele precisa protegê-los e ajudá-los a descobrir o paradeiro da nave mãe, para que só assim eles consigam voltar para casa.
Como é Cruel Viver Assim
Vladimir (Marcelo Valle) está desempregado e perdido na vida. Ele vai entrando em desespero cada vez que escuta sua mulher, Clívia (Fabiula Nascimento), dizer que sonha com uma linda festa de casamento. Eis que surge Regina (Debora Lamm), uma amiga do casal, que e propõe um plano: sequestrar seu ex-patrão, riquíssimo. Regina trabalhou na casa dele quatro anos como babá e sabe todos os detalhes de sua rotina. Então, Vladimir resolve arriscar tudo e acha que essa é sua grande oportunidade de realizar algo grandioso e se sentir respeitado pela primeira vez na vida. Ele convida Primo (Silvio Guindane), um amigo mais enrolado do que ele, para completar o time. Enquanto tomam as providências práticas, revelam-se suas frustrações, ambições e medos.
A Última Abolição
O Brasil tem o vergonhoso título de “último país ocidental a abolir a escravidão”, fato que se deu apenas em 1888. O documentário aborda a escravidão no Brasil com especial enfoque no período da abolição destacando os movimentos abolicionistas, seus aliados e inimigos; as ligações da elite política e cultural do país com os movimentos mundiais contra a escravidão; a resistência, revoltas, lutas armadas, quilombos e os líderes da população negra escravizada; culminando com a Lei Áurea e suas consequências para a população negra do Brasil. Ao mostrar o protagonismo do povo negro na luta por libertação, o documentário contribuirá para o debate da história brasileira e da formação da nossa cultura, jogando um novo enfoque no tema e fortalecendo o combate ao preconceito racial.