Deflagrada na manhã desta quinta-feira 21, a Operação Flack investiga uma quadrilha especializada em tráfico internacional de drogas. Segundo as informações da Polícia Federal, algumas aeronaves utilizadas no esquema sofreram alteração para poderem ser reabestecidas no ar.
A PF disse ainda que alterações que eram feitas por mecânicos e podem ter causado pelo menos um acidente aéreo em março de 2017, quando um avião que estava no espaço aéreo da Venezuela ficou sem combustível e caiu no mar do Caribe minutos antes de pousar.
O maior modelo utilizado pela quadrilha é o Beechcraft King Air K-350 e alguns aviões podem fazer longas viagens, inclusive em rotas intercontinentais.
A polícia disse ainda que o avião Beechcraft, que é bimotor, segundo o site da fabrincante. pode transportar até tonelas duas de drogas em alguns casos. Uma das aeronaes foi apreendida em agosto de 2017, em uma pista na Guiana.
Veja a lista de aeronaves utilizadas:
- Cessna 210: Monomotor. A aeronave mais utilizada, por sua versatilidade. Pode transportar até 488 quilos de carga, com uma autonomia de voo de 8 horas e tripulação composta por dois indivíduos de estatura mediana, além de galões com combustível.
- Beechcraft Baron: Bimotor. Capacidade de carga estimada em torno de 700 quilos para a mesma tripulação e autonomia de voo.
- Piper Navajo: Bimotor. Capacidade média de carga de até uma tonelada para a mesma tripulação e autonomia de voo.
- Beechcraft King Air: Bimotor Turboélice de elevada capacidade de carga, podendo ultrapassar duas toneladas em certas situações. Pode ter autonomia para atravessar continentes. A aeronave PR-IMG, apreendida na Guiana, continha coordenadas de uma pista no Saara Ocidental;
- Cessna 401: Bimotor. Capacidade de carga e autonomia de voo similar à do Beechcraft Baron. Um destes aviões foi apreendido em maio de 2017 em Rio Verde.
Rota da droga
*Com informações do G1 Tocantins