Ao reconhecer o acerto do evento infelizmente paralisado, ex-prefeito de Palmas e candidato a governador vai conservar suas atrações culturais, educativas e artísticas e levá-las a uma cidade diferente a cada ano.
Uma das brigas diretas do candidato a governador Carlos Amastha (PSB), pela Coligação A Verdadeira Mudança, é contra a falta de compromisso com a continuidade de políticas públicas e outras ações, mesmo quando elas são reconhecidamente acertadas. Para Amastha, essa prática da velha política está intimamente ligada aos interesses dos caciques, familiares e apadrinhados que se apoderaram do Estado.
O Salão do Livro, infelizmente, foi uma vítima do descompromisso com os tocantinenses que impera há 30 anos.
Mas na contramão desse círculo do mal, Amastha vai resgatá-lo e levá-lo a todas as regiões do Tocantins, lembrando que o evento sempre ocorreu na Capital.
“Algumas coisas deram muito certo no Tocantins e gente precisa reconhecer. Um delas é o Salão do Livro. Vamos resgatar essa tradição que é muito importante.
Com uma diferença: vamos ter os shows e todas atrações culturais, mas vamos descentralizá-los e fazer com que em cada ano aconteça em uma cidade diferente”, garante Amastha, lembrando que usará as estruturas físicas das próprias cidades, como escolas, universidades e outros espaços nos quais o evento seja realizado com todas as suas atrações.
E o candidato a governador e ex-prefeito de Palmas tem um argumento direto para justificar o caráter itinerante que o Salão do Livro passará a ter em seu governo sem, claro, mudar seu conteúdo cultural, literário e artístico. “É importante para que a cultura, a educação e a leitura se tornem uma tradição no Estado inteiro”.